domingo, 27 de julho de 2008

Nova Almeida. Ponto turístico e histórico







Nova Almeida. Ponto turístico e histórico



Um dos bairros mais conhecidos da Serra, Nova Almeida tem o turismo como vocação principal. A Igreja dos Reis Magos é o centro do bairro, por sua importância histórica e turística. Além disso, o balneário mantém a pesca como uma de suas características mais fortes.

Seu José Silveira, 87 anos, mais conhecido por "Zé da pipoca", foi morar em Nova Almeida em 1940. Ele lembra-se do tempo em que pescar era o único trabalho para os moradores.

"Quando vim para cá havia poucas residências, e a vida era, basicamente, ligada à pescaria. Para sobreviver, eu tinha de ir fazendo os trabalhos que iam aparecendo, pois nunca fui pescador", conta Silveira, que hoje fica com seu carrinho de pipoca perto da Igreja dos Reis Magos.

O morador Noedir Francisco da Silva, 63, nasceu e foi criado na comunidade. "A igreja era cercada de mato, e quase não existiam residências. Havia uma lagoa perto da igreja, onde tomávamos banho", relata.

Com jeito de cidade de interior, o bairro de Nova Almeida é um local tranqüilo para morar, onde prevalece o hábito da boa vizinhança. "É um orgulho morar aqui. Todo mundo se conhece, se cumprimenta", destaca Noedir.

Sobrevivência

"Quando vim para cá havia poucas residências, e a vida era a pescaria. Para sobreviver, eu fazia os trabalhos que iam aparecendo e assim consegui ir à frente. Hoje, tenho um carrinho de pipoca na frente da igreja e todos me conhecem"
José Silveira , seu "Zé da pipoca" Morador antigo

Lembrança

"A Igreja dos Reis Magos era cercada de mato, e quase não existiam residências. Existia uma lagoa perto da igreja, onde tomávamos banho. Na minha família, havia vários tios que viviam da pesca, assim como vários outros moradores"
Noerdir Francisco da Silva Morador antigo

Fonte: Marcella Andrade - redegazeta.com.br

sábado, 12 de julho de 2008

Grand Canyon: um dos cartões postais mais conhecidos dos Estados Unidos



Você já foi ao Grand Canyon? Não? Então vá!


Conhecida como um dos cartões postais mais conhecidos dos Estados Unidos, a região do Grand Canyon é considerada como uma das sete maravilhas naturais do mundo. O título se deve à depressão moldada na região pelo rio Colorado. Em um processo que durou milhões de anos, as águas do rio percorriam o leito, aprofundando-o. O resultado desse acidente geográfico são abismos de quase 2 mil metros de profundidade, ao longo de 500 km de extensão. Em alguns pontos do canyon, a distancia entre os paredões chega a 7 km.

Localizado no Arizona, estado ao sudeste do território norte-americano, a região já serviu de cenário para muitos filmes de Hollywood. Embora tenha sido colocado sob proteção federal (por tratar-se de uma reserva natural) em 1893, foi apenas em 1919 que foi criado o Parque Nacional do Grand Canyon. Passeios de helicóptero e de bote aproximam um pouco mais os visitantes dos desfiladeiros e da força da natureza.

Recentemente, as visitações diárias praticamente dobraram para 1600 turistas, devido à mais nova atração: uma passarela de vidro. Inaugurada em março deste ano e instalada no lado oeste do Grand Canyon, a 200 km de Las Vegas, a passarela em forma de ferradura avança 21 metros sobre o desfiladeiro. O piso de vidro proporciona uma vista espetacular, a mais de mil metros de altura, é o Skywalk, ou passeio pelo céu.

Para evitar danos ou estragos no piso, o turista tem que usar uma proteção para os sapatos. A estrutura suporta o peso de até 120 pessoas por vez, e cada uma paga um ingresso de US$ 25, o equivalente a R$ 50. Os que visitam, ficam maravilhados. "A aflição é andar sobre o vidro, existe uma sensação de que pode quebrar a qualquer momento, mas é muito bonito", diz uma brasileira.

Quem comemora o aumento de público são os índios da tribo local, que vivem em uma reserva dentro do Grand Canyon, em aproximadamente 2 mil pessoas. "Este projeto foi importante para nós, ajudou a diminuiu o emprego", conta esse índio, que trabalha como guia.

O sucesso do Skywalk é tanto que atrai pessoas de todo o globo. Esse casal veio da China para conhecer a passarela. No entanto, a sensação de queda relatada pela brasileira é tamanha para o rapaz, que ele se recusa a entrar, nem com os apelos da namorada. É só depois de muita conversa que ele é convencido por ela a seguir em frente, mas sem olhar para baixo.


Grand Canyon
Exibido em: 5/8/2007
Reportagem: Renata Afonso -Rede Record



Abrolhos: arquipélago pode dobrar de tamanho

Vídeo: Abrolhos no Globo Repórter


Arquipélago de Abrolhos pode dobrar de tamanho

da Folha Online

O arquipélago de Abrolhos, na costa da Bahia, pode ter até duas vezes mais recifes de coral do que se sabia até agora. A informação é de um estudo divulgado nesta terça-feira (8) pela ONG Conservação Internacional (CI), informa o blog Ciência em Dia, de Marcelo Leite

"A descoberta indica que, mesmo naquele que é o maior e mais rico banco de corais do Atlântico Sul, muitos habitats marinhos ainda são desconhecidos e se encontram desprotegidos", afirma Leite.

O novo mapeamento foi feito em profundidades entre 20 metros e 70 metros, com a ajuda de um sonar de varredura lateral, que traça um mapa tridimensional do relevo marinho --até o presente só havia relatos informais de pescadores sobre os novos bancos.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Recife, a Veneza brasileira

Vídeo: Recife - PE a Capital do Nordeste


Veneza brasileira

Dia infeliz aquele em que a História chamou Domingos Calabar de traidor. Na verdade, o pernambucano que colaborou com os holandeses na invasão de Recife, no século XVII, fez bem à cidade ao virar as costas para os portugueses, colonizadores menos dispostos a investir. Graças à Holanda, o recifense viu nascer pontes, hoje há cerca de 60 delas, e belíssimos casarios, ainda existentes.

Mais de 370 anos depois, Recife mantém sua história e recebe o turista com quitutes como o bolo de rolo, obras de arte em cerâmica, o maior carnaval de rua do mundo e praias de águas azuis. Enfim, um conjunto de atributos que deixam boquiabertos os visitantes.

Um passeio a pé por Recife é um bom começo. Nos hotéis da cidade, tapioca no café da manhã, que dá energia para a caminhada por bairros antigos. No trajeto em direção ao centro, encontros com alguns imortais. Explica-se: há esculturas de Clarice Lispector, na Praça Maciel Pinheiro, e do poeta João Cabral de Melo Neto, na Rua da Aurora. Nesse local, há ainda antigos sobrados e um museu de arte moderna. Você encontra, também, pelo caminho figuras de pedra, como Luiz Gonzaga e Manuel Bandeira.

Quem procura a orla, certamente passa por Boa Viagem. As placas de “cuidado com os tubarões” intimidam – há dezenas delas. Mas há trechos seguros e belíssimos, com piscinas de águas mornas protegidas por arrecifes.

Não é à toa que Recife é chamada de Veneza brasileira. Gôndolas passam sob as pontes. A bordo do Catamarã, navega-se pelo Rio Capibaribe, em meio às três ilhas que formam o centro de Recife, suas pontes, edificações e paisagens.

No passeio de 1 hora, o guia pontua curiosidades, como a origem da festa do Boi Voador – o colonizador holandês Maurício de Nassau prometeu fazer um boi voar em seu baile para arrecadar fundos para construir uma ponte. Aliás, para não dizer que não sentimos saudades dos portugueses, eles inventaram o pedágio rodoviário.

O trajeto do Catamarã resume a história da cidade, ao mostrar a praça do Marco Zero, onde sua fundação começou, e esculturas da família Brennand. O povo de Recife é, talvez, um de seus maiores patrimônios. De conversa fácil, o recifense tem orgulho de sua terra, que vive a tensão entre o progresso e a manutenção do antigo. O boom imobiliário chegou. Há duas torres, gigantes, de apartamentos de luxo com barcos na garagem.

Por outro lado, o problema de distribuição de renda é sério. Mas nada que comprometa a região, vizinha do sertão de onde saiu, anos atrás, uma retirante com oito filhos, e um deles se tornou presidente da República.

Cidade investe na capacitação turística

Recife já não é mais a mesma. O turismo anda se profissionalizando, um exemplo a ser seguido no país. Administração pública e hoteleiros estão produzindo um bairrismo pra lá de exportável e consistente. Paralelamente, prefeitura, empresários e governo tentam driblar um dos entraves que restam, o turismo sexual. A campanha “Exploração Sexual de Crianças? Desculpe-nos, não temos este serviço! Por favor, não insista!” é fruto de uma parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH/PE), Recife Convention Visitors Bureau e o Centro Integrado de Apoio Familiar (CIAF), organização não-governamental e sem fins lucrativos. O objetivo é estimular a cultura de prevenção junto aos profissionais liberais que atuam nas praias, entre outras iniciativas. Selos e cartazes com o slogan da campanha serão colocados nos quartos dos hotéis.

A pé ou de barco

Trinta e seis recifenses foram treinados pela prefeitura e sindicatos para guiar turistas em passeios a pé pela cidade. São seis roteiros em caminhadas de quase 2 horas (haja fôlego!) cada uma. E você pode escolher o idioma: português, inglês e até Braille. Além disso, vai voltar para casa com um belo material, como cartões-postais, camisas, bonés e vídeos. O investimento para profissionalizar o turismo foi de R$ 5 milhões, só neste ano. Veja os roteiros e escolha o seu:

1. O Coração do Recife

Esse roteiro mostra as edificações representativas do poder Executivo, do Judiciário e das finanças. Nele também está o Convento Franciscano de Santo Antônio e sua magnífica Capela Dourada.

2. Marco Zero, onde o Recife começa

Contempla referências culturais remanescentes do século XVI ao XIX, exemplares da arquitetura civil, militar e religiosa. Seu marco inicial é o chamado Marco Zero.

3. Revolução e Fé

Pernambuco destacou-se no país como símbolo revolucionário contra a dominação portuguesa ao longo do século XIX. Três importantes rebeliões de cunho libertário e separatista tiveram como palco a então província: as revoluções de 1817, 1824 e 1848. Esse roteiro tem início na Praça da Independência e se prolonga pelas igrejas, exemplares da arte barroca no Brasil.

4. O Recife do século XIX

Ruas inteiras, edifícios e equipamentos públicos surgiram no Recife para atender às mudanças profundas que ocorreram durante o século XIX. A nova fisionomia da cidade passou a contar com edificações grandiosas ligadas aos transportes ferroviários, à justiça e à educação. O roteiro começa na Rua da Aurora, às margens do Rio Capibaribe, adornada por um antigo casario pontilhada por esculturas. No percurso, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães e o belo visual das pontes Princesa Isabel, Duarte Coelho, da Boa Vista e Velha.

5. Dos Holandeses aos Mascastes

Edificações militares, integrantes do sistema de fortificação implantado no século XVII pelos holandeses, podem ser vistas na cidade. Depois dos flamengos, o Recife evoluiu com base na economia inovadora dos mascastes portugueses. Retomada a religião católica, as igrejas e os seus pátios transformaram-se em lugar de destaque na vida social recifense. Ruas e travessas tortuosas, parte da Mauriciópolis fundada por Maurício de Nassau, passaram a reunir a maior parte do comércio varejista da cidade. As características do comércio mascatal – irregular, agitado e folclórico – constituem as referencias marcantes desse espaço do Recife.

6. Da Boa Vista à Santa Cruz

O Recife expandiu-se do núcleo mais antigo, próximo a área portuária, em direção ao continente a partir de meados do século XVIII. Este roteiro assinala equipamentos urbanos, logradouros públicos e exemplares da arquitetura civil e religiosa que deram vida e compõem a paisagem da cidade.

Recife de fora para dentro: a cidade vista pelo mar

Passeio de Catamarã: trajeto pelo rio Capibaripe, com visão das três ilhas que cercam Recife. O pôr-do-sol no retorno ao cais é belíssimo. Saídas diárias do Bar do Catamarã, no Cais das Cinco Pontas.
Reservas: (81) 3424-2845.


Neyla Tardin (em A Gazeta)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Colômbia, um maravilhoso país além dos conflitos

Colômbia além dos conflitos


Quando a Colômbia aparece no noticiário, quantos problemas... Mas quem se aventura a visitar o país descobre um outro lado de sua história, que passa bem longe da conflituosa política e da economia.

Basta um olhar mais atento do turista para ele perceber as lindas paisagens que colorem o país. Cenários que vão desde regiões montanhosas, passando pelas praias e florestas tropicais, até seu rico patrimônio histórico e cultural.
É esse potencial turístico que fez aumentar em 31% o número de brasileiros que visitaram o país em 2007. Por isso, a Colômbia quer apostar em seus novos destinos, como Santander, Triângulo do Café, Bahia Solano e Nuquí. Além, claro, dos já consagrados: Cartagena, San Andrés e Bogotá.

A Colômbia é o único país da América do Sul banhado pelos oceanos Atlântico e Pacífico. Além disso, possui uma diversidade de relevos, climas e culturas, que oferece roteiros de viagens para todos os gostos.

São opções que vão desde esportes radicais em Santander, na região dos Andes, passando pelo ecoturismo na Bahia Solano e Nuquí, e até por uma viagem pela gastronomia e pela história colombianas no Triângulo do Café, onde antigas fazendas foram transformadas em luxuosos hotéis. Confira nesta reportagem um pouco do que a país tem a oferecer.



Vídeo: Turismo na Colômbia


NUQUÍ E BAHIA SOLANO
Localizada no departamento (Estado) de Chocó, no litoral pacífico da Colômbia, a região possui praias paradisíacas, cascatas e rios cristalinos. Durante o ano, várias espécies migratórias de animais dão o "ar da graça", como as tartarugas marinhas e aves (de outubro a dezembro) e baleias jubarte (do começo de julho até o final de outubro), cuja chegada é festejada pelos turistas. Para os fãs de esportes de aventura, a região oferece opções como mergulho, surfe, vela, pesca esportiva e artesanal, além de expedições à selva. Os que desejam programas mais leves podem aproveitar e apreciar as apresentações de danças típicas ou comprar lembranças nas lojas de artesanato. Em Bahia Solano, quando é maré baixa, formam-se, perto das rochas, piscinas naturais que, aquecidas pelo sol, se transformam em jacuzzis. A variação da maré também revela uma impressionante praia de 150 metros de extensão.

SANTANDER

É a região perfeita para os amantes dos esportes de aventura e para quem gosta de ficar em contato direto com a natureza: tem bosques, cavernas, rios, cânions e montanhas. Trata-se de um dos 32 departamentos (Estados) da Colômbia e tem como capital a cidade de Bucaramanga, que fica na parte oriental da Cordilheira dos Andes. A diversidade de altitudes – que varia de 1 a 3 mil metros acima do nível do mar – é um traço marcante da região, que apresenta climas e paisagens contrastantes. A temperatura média no local varia de 7ºC a 29ºC. A cidade de San Gil – e seus arredores – é considerada ideal para aqueles que buscam um pouco de adrenalina, com destaque para a canoagem. A 10 quilômetros fica a famosa "Cueva del Indio" – para entrar, o visitante desliza no precipício preso a um cabo de 80 metros de comprimento. É inesquecível!

TRIÂNGULO DO CAFÉ

Inclui os departamentos (Estados) de Caldas, Quindío e Risaralda, onde se produz o melhor café suave do mundo. É possível acompanhar todas as etapas do processo de produção e usufruir de parques temáticos, campos de golfe e esportes de aventura. As tradicionais fazendas da região – com luxuosas suítes e vista para colinas cobertas por cafezais – e a hospitalidade dos camponeses encantam os turistas. As paisagens da região, que vão desde as altas temperaturas à beira do Rio Cauca até os picos nevados das montanhas andinas, consolidou o local como o primeiro destino rural da América Latina, com altitudes que variam de 900 a 2.150 metros acima do nível do mar. Em Manizales (capital do departamento de Caldas), o clima é predominantemente frio. Já Pereira (Risaralda) e Armenia (Quindío) apresentam clima mais ameno.

Um labirinto de ruas estreitas

A cidade é Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade e possui o maior conjunto de muralhas e fortes das Américas, construídos para protegê-la dos ataques de piratas. Assim é a histórica Cartagena de Índias.

A vila colonial chama a atenção com seu labirinto de ruas estreitas. Os moradores não cansam de lembrar os visitantes que a cidade também foi o principal porto de entrada e saída do continente durante a colônia espanhola.

Por isso, abriga monumentos arquitetônicos de projeção mundial – como o Castelo de São Felipe de Barajas, fortaleza de pedra considerada a mais importante obra de engenharia militar da região, que levou 121 anos para ser construída.

Sem ela, apesar de suas muralhas, Cartagena provavelmente não teria resistido aos ataques dos piratas ingleses, que chegaram a investir contra a cidade com quase 200 navios e 30 mil homens em 1702.

Nas ruas do Centro Velho, com seu centenário calçamento de pedra, pode-se visitar uma impressionante sucessão de muralhas, fortes, castelos, conventos, muitos deles museus, como o suntuoso Palácio da Inquisição, o claustro da Igreja San Pedro Claver e a Casa de la Aduana (Casa da Alfândega).

Um passeio a cavalo de coche (carruagem) leva ao Parque del Bolívar, as Igrejas San Pedro Claver e San Domingo e o Hotel Santa Clara. Neste hotel, assim como em outros quatro que funcionam em construções seculares, o conforto é garantido pela infra-estrutura, que reúne o antigo e o moderno.

No Santa Clara funcionou o convento descrito no romance "Do Amor e Outros Demônios", de Gabriel García Márquez. Além de uma casa, o escritor mantém na cidade a Fundación para um Novo Periodismo Iberoamericano, que promove cursos e seminários.


Passeio cultural em Bogotá

Impossível sair da Colômbia sem conhecer Bogotá, que tem origem na palavra indígena "Bacatá", nome da capital dos índios Muiscas, que significa "cercado fora da lavoura".

Fundada em 1538, por Jiménez de Quesada, a capital colombiana (conhecida como Santa Fé de Bogotá) é a quarta cidade mais populosa da América do Sul, ficando atrás, apenas, de São Paulo, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Situada a 2,6 mil metros de altitude, a região é dividida em 20 localidades. Para os amantes da boa gastronomia, o destino são os bairros La Cabrera e Zona Rosa. Quem gosta de fazer compras deve seguir para as lojas e shoppings centers da região, como o Andino e o Atlantis Plaza.

Mas se você é boêmio e adora uma boa balada, o destino é o Macarena, reduto de atores. Para quem prefere um roteiro cultural, a dica é o Bairro da Candelária, com prédios que alternam os estilos colonial e republicano. No local, ficam museus como o Donación Botero, dentro da Casa da Moeda, sete teatros (entre eles o Colón, de 1885, considerado monumento nacional), 15 bibliotecas (com destaque para a Luis Angel Arango), o Parque Palomar del Príncipe, o Palácio do Governo e a igreja jesuítica de Santo Inácio.

Na Plaza de Bolívar, centro histórico e político da cidade, pode-se visitar prédios como La Catedral, a Capilla del Sagrario, o Palácio dos Cardiais, o Palacio Lievano (atual escritório da prefeitura), o Congresso Nacional (construção grega de 1847), além do novo Palácio da Justiça, construído em pedra.

Fundado em 1823, o Museo Nacional de Colômbia é o mais antigo do país. As coleções são divididas em arqueologia, etnografia, história e arte. Nele, pode-se conferir obras originais de Fernando Botero. Já o Museo Del Oro, de 1939, possui peças da época pré-colombiana (500 a.C.) até a conquista espanhola (século XVI). Atualmente abriga 34 mil objetos feitos em ouro, 13 mil feitos em cerâmica e 8 mil em pedra, tecidos, ossos e outros materiais.


Casamento embaixo dágua

Imagine uma cerimônia de casamento em uma praia de areias brancas, ondas tranqüilas e com vista para um mar cristalino. Ou, melhor, a bordo de um romântico barco, em meio a corais. Quer inovar ainda mais na cerimônia? Então celebre sua união durante um mergulho no Mar do Caribe, onde os únicos convidados serão os peixes.

Para quem pensa que essas cenas estão muito distantes da realidade, vale a pena conhecer a ilha de San Andrés, na Colômbia, que reúne todas essas possibilidades. Anualmente, muitas casais escolhem as praias do país para oficializar sua união ou para passar a lua-de-mel.

Para os brasileiros, a proximidade com o vizinho latino-americano é uma grande vantagem. Afinal, para chegar na Colômbia são poucas horas de viagem e – o melhor – os preços são acessíveis.

Para quem quiser saber mais sobre as opções de casamento e lua-de-mel em San Andrés, basta acessar o site da Saiweddings, agência especializada em bodas – dentro e fora d´água – na ilha colombiana.

Uma bela vista panorâmica
Monteserrate, símbolo de Bogotá
Para subir ao Monteserrate, símbolo de Bogotá, que fica a 3,1 mil metros acima do nível do mar, há três opções: teleférico, funicular (espécie de trem especialmente projetado para a subida de montanhas) ou a pé (a caminhada leva de 40 minutos a uma hora). No topo da montanha, pode-se visitar a igreja mais importante da cidade, de 1650, local de peregrinação e pagamento de promessas e de onde se tem uma bela vista de Bogotá. Ao lado, estão alguns restaurantes da cidade – como o Santa Clara, de cozinha tradicional colombiana – e diversas lojas de artesanato.

Ao som do calypso

Paraíso natural, a ilha de San Andrés constitui um cenário ideal para a prática de pesca submarina, esqui aquático, jet-ski, natação e windsurf. Também é um lugar perfeito para o mergulho, durante o qual se pode apreciar a fauna e a flora marinhas. Bancos de areia branquíssima e grandes formações de corais são rodeados por uma barreira de recifes e um mar de sete cores. Nas praias, sol o ano inteiro. Em terra firme, os turistas podem envolver-se com as melodias do calypso, os pratos típicos colombianos e a alegria contagiante dos nativos.
Fonte: A Gazeta