domingo, 30 de agosto de 2009

Peru o novo point da América do Sul


País esbanja belezas naturais, história e gastronomia para virar o novo destino da vez. E ainda é mais barato que Chile e Argentina

LIMA – Uma reportagem no programa Fantástico, da TV Globo, causou um trauma tão grande que, durante pelo menos 20 anos, visitar o Peru ficou de fora dos meus roteiros turísticos. Muito mais do que a ameaça das ações terroristas do Sendero Luminoso. Uma das maravilhas do mundo, Machu Picchu mereceu todo o destaque na edição daquele domingo remoto, sem controle remoto. Seria uma expedição a pé e a casco de mulas a partir de Cuzco, pela famosa Trilha Inca – talvez três ou seis dias, não lembro. É apenas um detalhe. Tudo seria encantador e parecia valer o esforço incaico olímpico da equipe nos dias de caminhada. Mas tinha um porém: a repórter Glória Maria. Durante a exibição, ela deve ter falado pelo menos umas mil vezes o nome Machu Picchu. Machu Picchu repetido como um mantra cansa. E ela fez uma cara de sofreguidão a cada trecho percorrido, uma cara tão medonha que até quem estava em casa, na poltrona, teve o soroche, o mal da altitude, ficou com falta de ar, meio tonto, querendo uma bombinha para asma ou inalação de oxigênio puro. Agora o trauma foi superado.

Visitar Machu Picchu, passar pelo menos um dia, uma tarde, um pôr de sol meditando, contemplando a sua arquitetura, engenharia e beleza, se espantando com tudo, por si só, vale uma viagem ao Peru. É inesquecível. Você vai querer ligar pelo celular para a família, amigos, namorada. E vai conseguir, sim senhor.


O país, porém, tem muito mais a oferecer: em beleza natural e cultura – gastronomia, artesanato e tradição. Lembre-se: é berço da civilização pré-colombiana dos incas. Qualquer visita será incompleta se não incluir no roteiro Lima (Miraflores, San Isidro e Barranco), a cidade branca de Arequipa e o vulcão Misti, as linhas de Nazca, o cânion do Vale do Colca, Puno às margens do Lago Titicaca com as Ilhas dos Uros, as ruínas e as trilhas incas de Cuzco, as lagunas e picos nevados de Huaraz, na Cordilheira Branca, a exuberância amazônica de Iquitos, as falésias de Tumbes e Mâncora ao Norte, as praias das águas geladas da Corrente de Humboldt ao Sul, em Las Lomas, Paracas Ilhas Ballestas e Puerto Inca. E tudo com um precinho mais em conta do que os vizinhos Argentina, Uruguai e Chile.

Para o turista gourmet, a projeção internacional da gastronomia peruana pelas mãos do chef Gastón Acurio é um excelente motivo para pegar um voo para o Rio ou São Paulo e de lá seguir para Lima. Gastón abriu recentemente seu primeiro restaurante no Brasil. Na capital paulista, inaugurou filial da cevicheria La Mar. A gastronomia é um dos maiores orgulhos nacionais – Lima se diz a capital gastronômica da América Latina. Gastón é um misto de midas e popstar. Com a esposa, abriu o Astrid y Gastón, em Lima, e depois o La Mar. Hoje, está presente em 14 países, com 41 restaurantes.

No Recife, os pernambucanos já podem saborear, antes de embarcar, um pouco das iguarias da cozinha peruana contemporânea, com ascendência nikkei, no restaurante Chiwake, do chef Aníbal Fernandes, Biba, no Kojima, do chef Alexandre Faeirnstein, ou em festivais da chef limenha Belén Páramo.

Para uma viagem inesquecível ao Peru, boa dose de planejamento é essencial. Afinal, é o terceiro maior país da América Latina, com 1,285 milhão de km². Os peruanos se orgulham de ter um pouco de tudo em termos de clima e geografia – possui 84 dos 114 ecossistemas do mundo. A costa é banhada pelo Oceano Pacífico ao longo de seus 2.400 km e é formada pelas falésias do deserto litorâneo (la costa). É cortado de cima a baixo pelos Andes (la sierra), chegando a quase sete mil metros de altura no nevado Pico Huascarán e a 400 km de largura. E ainda se embrenha pela Floresta Amazônica (la selva), que equivale a quase 60% do país, que faz fronteira com o Equador, Colômbia, Brasil, Bolívia e Chile.

Depois de décadas de turbulência política e crise econômica, o Peru vive um momento de certa estabilidade, embora não tenha se livrado de três males: corrupção, miséria e violência. Estava em ritmo acelerado de crescimento, com o preço de suas principais commodities em alta – cobre, zinco, ouro, milho, arroz e pesca (é o segundo maior produtor do mundo) –, quando também foi pego pela crise mundial. A boa fase pode ser vista no novo boom imobiliário de Lima e no investimento bilionário na duplicação da Carretera Panamericana, que corta o país de Norte a Sul pelo litoral – de Tumbes, na fronteira com o Equador, a Tacna, na fronteira com o Chile.

Marcelo Pereira

JC Online

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Monte Verde (MG): Lugar para quem busca sossego

Basta a temperatura baixar para a Serra da Mantiqueira virar sinônimo de badalação. Mas não em Monte Verde.
Na mesma altitude de Campos do Jordão, só que do lado mineiro da fronteira, o vilarejo de 4.000 habitantes conserva um estilo pacato, mas não menos romântico e agradável para passar as férias de inverno.
Ivan Luiz Padovani/Divulgação
Caminhada para o mirante do Aeroporto, considerado um dos mais altos do país, localizado a mais de 1.500 metros de altitude
Caminhada para o mirante do Aeroporto, considerado um dos mais altos do país, localizado a mais de 1.500 metros de altitude
Cheio de pousadas com inspiração alpina, não há muito a se fazer por lá. Mas esse é justamente o principal atrativo de Monte Verde.
Boa pedida para namorados em busca de sossego, o distrito do município de Camanducaia é também destino certo para amantes da natureza.
A 1.554 m de altitude, é cercada por montanhas com araucárias. Nessa época, as temperaturas ficam negativas na madrugada, fazendo com que a vegetação fique, por algumas horas, branca de geada. Por isso, os mineiros já apelidaram o vilarejo de "Suíça de Minas".
Editoria de Arte/Folha Imagem
A alcunha também vem da história. O vilarejo foi fundado em 1938 por um casal de imigrantes da Letônia, os Grinberg, cujo sobrenome significa justamente Monte Verde. Há muitos passeios, sobretudo montanha acima.
Após uma hora e meia de caminhada, chega-se à Pedra Partida, a 2.050 m de altitude, com bela vista da Serra da Mantiqueira.
Outras trilhas levam ao Chapéu do Bispo e à Pedra Redonda. Mesmo pequena, Monte Verde também oferece bons restaurantes, que mesclam a tradicional gastronomia mineira aos sabores da cozinha internacional. Um dos destaques são os pratos à base de truta, peixe de águas frias.
MAURÍCIO MORAES
da Folha de S.Paulo

Alasca: Beleza e aventura levam mais de 1 mi de visitantes ao ano

Não foi só no Alasca: Sarah Palin, 45, candidata derrotada à vice-presidência na chapa do Partido Republicano nas últimas eleições norte-americanas, deixou, de novo, todo o mundo político boquiaberto ao anunciar sua renúncia ao governo do Alasca, devendo deixar o posto no próximo dia 26.
Primeira mulher -e a mais jovem- a ocupar o cargo, tem governado o mais extenso Estado norte-americano, de 1.518.800 km2 (área semelhante à da Amazônia brasileira), mais de olho na mídia do que na economia e na "realpolitik".

Silvio Cioffi/Folha Imagem

Paisagem próxima ao glaciar Hubbard, um dos mais gigantescos blocos de gelo da região de "Inside Passage"

Fazendo as vezes de "a verdadeira americana", essa ex-miss foi guindada em 2008 à condição de celebridade e, inúmeras vezes, ridicularizada por suas declarações infelizes em programas humorísticos.
Mas, a despeito da política atabalhoada e dos estereótipos largamente disseminados de que o Alasca é uma terra gelada e inóspita, o 49º Estado dos EUA esbanja saúde nos quesitos turismo de cruzeiro e turismo de aventura.

Nostálgicas e imersas num cenário natural grandioso, as cidades de Juneau, capital e antigo centro madeireiro e de mineração; Ketchikan, um pitoresco entreposto de pesca no sopé das montanhas; e Skagway, a porta de entrada para o outrora selvagem território de Yukon - todas elas na região da "Inside Passage"-, atraem 1,2 milhão de passageiros/ano a bordo de transatlânticos.

Pela proa são vistos glaciares e fiordes, as paisagens idílicas dos parques nacionais e oportunidades de passeios que colocam o viajante em contato com a cultura dos antigos habitantes nativos em locais que mostram totens e em museus bastante bem organizados.

Durante os cruzeiros são oferecidos tours de charrete, de barco, de helicóptero, de carro-anfíbio, de trenó e de hidroavião em cada um desses portos da "Inside Passage".

E, fora do circuito propriamente turístico, há Anchorage, a maior cidade do Alasca, que, servida por voos da Alaskan Airlines, faz as vezes de centro financeiro e industrial.

Reviravoltas da história
Silvio Cioffi/Folha Imagem

Detalhe de Loggerville, bairro-fantasma flutuante nos arredores de Ketchikan
Quando, em 1959, o então presidente Dwight Eisenhower decidiu pela emancipação do Alasca e transformou em Estado esse território cuja área equivale a 20% dos EUA, houve quem considerasse a medida inoportuna, temendo o excesso de regulamentação e o aumento das taxações sobre as principais atividades da economia de então: a mineração, a extração de madeira e a pesca de salmão.

O Alasca, que havia pertencido à Rússia dos czares até 1867, quando foi comprado pelos EUA por US$ 7,2 milhões, dista apenas 90 km do extremo oriental da Sibéria e foi, desde tempos imemoriais, habitado por povos nativos, como os esquimós e os aleuts, para quem o termo "alaskhak" significava terra grande.
Foi, a partir do final século 18, objeto da cobiça de várias potências, caso da Espanha, do Reino Unido e até da França.

Já como território dos EUA, entrou para o mapa-múndi da economia com a Corrida do Ouro e, com o tempo, além da produção aurífera, encontrou prata, petróleo, minério de ferro e minerais considerados estratégicos, como tungstênio, antimônio, grafite e enxofre.


A pesca do salmão e dos caranguejos "king crab" e dungeness, junto da extração de madeira, alavancam o progresso desde antes da Segunda Guerra (1939-1945).

Nessa época, por sua posição geopolítica estratégica, os EUA decidiram tirar o Alasca de sua relativa ingenuidade extrativista e lá construíram diversas instalações militares.

Em 1942, ano em que os EUA se envolveram mais diretamente na guerra mundial, três das ilhas do arquipélago das Aleutas foram ocupadas pelo exército japonês.
O Alasca foi, a rigor, a única área do continente americano a ser invadida pelas forças do Eixo Roma-Berlim-Tóquio durante o conflito.

Os EUA reconquistaram esse território um ano depois, em 1943. À época, eram 150 mil os soldados ali alocados -e, finda a Segunda Guerra, muitos deles ficaram na região, considerada uma terra de oportunidades.

Relativamente isolado, o Alasca ostenta o título de um dos menos populosos Estados dos EUA: com cerca de 660 mil habitantes, tem 0,42 hab/km2.

Montanhoso e cercado pelas águas, é realmente um local ideal para ser desvendado a bordo dos transatlânticos de cruzeiro que, de agora até setembro singram as águas calmas da "Inside Passage".
Ali, entre os mamíferos marinhos, há baleias jubarte (ou "humpbacks"), orcas, golfinhos, focas e leões-marinhos. Um dos pássaros mais comumente avistados é a águia-careca, ou águia-de-cabeça-branca, que faz seu ninho nas proximidades de Ketchikan e de Juneau, onde o viajante que sobe no teleférico de Mount Roberts ou vai de carro até o glaciar de Mendenhall se depara com avisos de que é ilegal alimentar os ursos.


SILVIO CIOFFI
da Folha de S.Paulo, no Alasca
SILVIO CIOFFI viajou ao Alasca a convite U.S. Travel Association, da American Airlines e da Celebrity Cruises.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Parque Nacional do Caparaó: Trilhas e caminhadas


A Rota do Caparaó, no Espírito Santo, envolve 11 municípios do entorno do Parque Nacional do Caparaó, que fica na divisa do Estado com Minas Gerais. Durante os meses de inverno a temperatura chega a 0ºC.

As cidades que fazem parte da rota são Jerônimo Monteiro, Alegre, Guaçuí, São José do Calçado, Dores do Rio Preto, Divino São Lourenço, Ibitirama, Irupi, Iúna, Muniz Freire e Ibatiba. Além de todas as belezas do parque, os turistas podem aproveitar para conhecer cada um desses lugares.

O principal destaque da Rota é o Parque Nacional do Caparaó, que também agrega parte da Serra do Mar e da Mantiqueira, do Pico da Bandeira e do Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça. Outro atrativo da Rota do Caparaó é o Pico da Bandeira, o terceiro mais alto do Brasil.


O parque possui duas áreas de camping e várias cachoeiras. A Rota do Caparaó também costuma atrair os turistas pela vista do pôr-do-sol.

Opções de lazer e diversão na Rota do Caparaó



Parque Nacional do Caparaó
A maior atração é o Pico da Bandeira, com 2.890m de altura, o terceiro ponto mais alto do Brasil, com várias espécies vegetais e animais. Aproximadamente 70% do Parque fica em território capixaba.

Alegre
Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça. Com uma queda de 144m de altura, a cachoeira atrai centenas de visitantes.

Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha Capela mor de Alegre. Sua construção inicial é de 1851, feita em barro e madeira. Posteriormente a igreja foi ampliada e conta com vitrais que retratam a vida de Cristo e pinturas do indiano Diwali.

Solar Miguel Simão. Tem estilo art-nouveau e foi construído em 1927 pelo libanês Miguel Simão para servir de casa comercial de café.

Jerônimo Monteiro
Gironda. É uma localidade que reflete como foi o a época do ciclo do café e da cana, e possui todo seu casario preservado e restaurado.

Muniz Freire
Serras do Apolinário, do Valentim e a de São Cristovão, oferecem belas paisagens do Pico da Bandeira e da Pedra Azul.

Ibitirama
Fazenda Tecnotruta. Funciona também como pesque-paque e restaurante.

Dores do Rio Preto
Pedra Menina Serra. Possui várias cachoeiras e do alto dá pra avistar os picos da Bandeira e do Cristal. É um local ideal para o trekking.


Pico do Cristal. Seu acesso é feito por uma difícil trilha, localizada do lado oposto às que levam ao Pico da Bandeira. Recomenda-se a subida apenas para montanhistas ou para os conhecedores da região.

Divino de São Lourenço
Corredeiras da Mangueira e do Sumidouro. A primeira tem poço de águas claras e frias, adequadas para banho. A segunda, 100m de extensão e 15m de largura.

Cachoeiras Bonita, do Granito, da Jacutinga e da Prainha são algumas das principais do Município.

Irupi
Pedra da Tia Velha. É ideal para a prática de esportes radicais como rappel e asa-delta.

São José do Calçado
Pedra do Pontão. A formação do relevo do lugar favorece a prática de asa-delta e parapente

Guaçuí
Cristo Redentor. Localizado na entrada da cidade, a 700m de altura. Foi inaugurado em 1958 e tem 20,4m de altura.

Festival Nacional de Teatro. É o principal evento cultural do Município, realizado no Teatro Fernando Tomé.

Iúna
Água Santa. Atraídos pela fé, os turistas procuram as águas e o local em busca de cura e de salvação. A Pedra dos Milagres ou dos Pecados envolve uma gruta com uma abertura de 50 cm e uma imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Ibatiba
Rochedos Pedra dos Três Pontões e Pico do Colossus.

Festa do Tropeiro. É uma das festas mais tradicionais da região do Caparaó.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Acampamento de luxo em plena Patagônia


foto: Divulgação
Estrutura.  Espaço oferece  18 barracas ou yurts, tudo com aquecedores
Estrutura. Espaço oferece 18 barracas ou yurts, tudo com aquecedores
A região da Patagônia, muito procurada por quem gosta de aventura e vida selvagem, agora abriga um grande espaço de luxo. O Patagônia Camp, projeto de luxo localizado na Patagônia chilena, é uma opção para quem quer entrar em contato com as belezas naturais mas não abre mão de conforto.

Às margens do Lago Toro, no setor de Torres del Paine, o local tem uma estrutura com 18 barracas ou yurts, com aquecedores, banheiros privados e decorados com elementos da cultura da Patagônia. O Lago Toro, um dos principais atrativos turísticos, é um bosque virgem de Coigues, Nirres, Notros e outras espécies da Patagônia.

Toda a construção tem inspiração na arquitetura do povo mongol, que abrange o conceito nômade com as cabanas ou yurtz. Os yurts se originaram nas altas estepes montanhosas de Ásia Central. Não se sabe muito bem como surgiu o primeiro yurt , nem quem foi seu criador. Mas as tribos nômades de Europa e da Ásia usaram essas estruturas arredondadas por milênios.

O desenho arquitetônico de todo o espaço respeita as condições do terreno, aproveitando o melhor que o espaço oferece, mantendo a geografia e as condições topográficas. O estar-bar-comedor e o quincho são as únicas construções sólidas do camping.

Passarelas possibilitam a comunicação entre cada uma das partes do complexo, inclusive as áreas comuns. A preservação da mata nativa também permite que árvores do local atraiam dezenas de aves, que observam com curiosidade a chegada dos hóspedes.

Gastronomia

Além de todos os atrativos naturais da Patagônia, o camping de luxo oferece um menu requintado, que pode ser degustado em um restaurante aconchegante ou no louge.

Os pratos servidos ressaltam ingredientes da culinária local. O turista pode deliciar desde um cordeiro magalhanico até uma merluza austral (peixe do sul do Chile), além de combinações com verduras e frutas frescas.

É possível chegar até o Patagônia Camp saindo de Punta Arenas, passando por Puerto Natales, ou ainda a partir de Calafate, cruzando a fronteira por Cerro Castillo. As principais linhas aéreas oferecem saídas diárias de Santiago, capital do Chile, até Punta Arenas.


Serviço

Sobre o Patagônia Camp
Mais informações: www.patgoniacamp.com


domingo, 24 de maio de 2009

Se essa rua fosse minha: Ruas de luxo pelo mundo


Um estudo recente publicado pelo Web Luxo, site que trabalha com venda de produtos requintados, conta um pouco sobre avenidas comerciais pelo mundo. Realizado pela Excellence Mystery Shopping International, organização que reúne institutos de pesquisa de mercado de diversos países, o estudo identificou as 17 ruas comerciais mais chiques do mundo. Entre elas estão endereços tradicionais, como a avenida Champs-Élysées, em Paris; a 5ª avenida, em Nova York; a Rua Oscar Freire, na região dos Jardins, em São Paulo; e a nova inclusão é da rua Deira CityCenter, em Dubai.

Para elaborar a lista, a Excellence Mystery Shopping analisou 17 ruas de reputação internacional e grande concentração de lojas de grifes. O estudo levou em conta também a arquitetura das edificações, as instalações das lojas, a disponibilidade de serviços além dos estabelecimentos comerciais. Também foram avaliados a limpeza, a segurança, o conforto, a cordialidade dos vendedores e o comportamento das pessoas que frequentam a rua.

Na maioria das cidades, tais ca-racterísticas foram aplicadas não a uma rua, mas a uma região ou bairro. A rua Serrano, em Madri, na Espanha, foi considerada a mais luxuosa do planeta, segundo os critérios utilizados em 2008 e 2009. Na via ampla e arborizada, as lojas ocupam o térreo de edifícios residenciais do início do século 20, o que contribui para o ambiente de sofisticação.

Para uma rua comercial ser considerada luxuosa não basta concentrar um bom número de lojas de marcas caras. Também precisa ser um espaço público agradável, bem frequentado e bonito. Quem compra roupas e acessórios de grife não pensa apenas nos atributos do produto, mas busca ganhos subjetivos, como bem-estar e satisfação pessoal. Daí a importância do ambiente em que é feita a compra. O cliente precisa ter a sensação de que faz parte de um clube exclusivo marcado pelo requinte e pela perfeição. A 5ª Avenida, em Nova York, a segunda colocada no ranking do luxo, é um dos locais que melhor dão ao freguês a sensação de estar no centro da sofisticação mundial. A via atravessa Manhattan, o coração da cidade mais cosmopolita dos Estados Unidos, e é repleta de prédios imponentes, museus, galerias de arte e hotéis estrelados.

Lugares como a 5ª Avenida e a Champs-Élysées, em Paris, a terceira no ranking do luxo, são cartões-postais de cidades importantes e ícones do consumo de alto padrão desde os anos 30. Instalar uma loja num endereço desses serve de cartão de visita para a grife. A avenida parisiense andou em baixa no início dos anos 90, com a proliferação de marcas populares e cadeias de fast food. A tendência inverteu-se nos últimos cinco anos. Há lojas novas da joalheria Cartier, da grife alemã Hugo Boss, e a Louis Vuitton inaugurou lá sua maior loja, de 1,8 mil m2.

Há várias vantagens comerciais em se instalar nos arredores de uma rua conhecida por concentrar o fluxo de consumidores de alto – e, cada vez mais, médio – poder aquisitivo. Uma delas é atrair os turistas, responsáveis por uma em cada quatro compras no mercado de luxo. No ano passado, esse tipo de comércio cresceu 31% em termos globais.

As ruas de luxo são tentativas de se recriar o clima elegante existente no passado. É um local onde, em princípio, as compras podem ser feitas com calma e possibilitam o encontro de pessoas com esse mesmo padrão de vida. Mais que os shopping centers, as lojas de rua ajudam o mercado de alto padrão a manter a mística de exclusividade que é o seu maior atrativo. Essa é a lógica que deu à Oscar Freire, onde as vitrines disputam a atenção dos pedestres palmo a palmo, a 9ª colocação no ranking das ruas luxuosas.

A rua Oscar Freire passou da 8ª posição no ano passado para a 9ª este ano, por causa da inclusão da rua Deira City Center, em Dubai. Hoje, a Oscar Freire e seus arredores é o endereço mais nobre do consumo de luxo no Brasil. A região reúne restaurantes, cafés e as principais marcas internacionais. O atendimento, segundo a pesquisa que deu origem ao ranking das ruas de luxo, é um dos melhores do mundo. Seu prestígio começou a crescer na década de 80, quando lojas se instalaram por lá para atender os moradores de bom poder aquisitivo e os hóspedes dos hotéis da região.

Fonte: www.clicrbs.com.br

domingo, 15 de março de 2009

Lima é um caos, mas esconde belos segredos




A primeira impressão de Lima é inevitavelmente essa, até mesmo para quem vive em São Paulo. Carros e ônibus caindo aos pedaços, buzinaço, trânsito completamente desorientado. A população de Lima triplicou em 30 anos – hoje são cerca de 9 milhões de pessoas, um terço dos habitantes do Peru –, mas a infra-estrutura não seguiu o crescimento.

A cor do céu da capital peruana não muda. Está sempre cinza, ora despejado, ora com nuvens. E apesar do tom sombrio, nunca chove em Lima. A explicação passa pelo encontro de correntes de água quente e fria na costa do Pacífico e pela influência da Cordilheira dos Andes no microclima da região.

Cidade dos Reis

Passado o impacto inicial, o turista vai descobrindo encantos escondidos. A Cidade dos Reis, como é conhecida, exibe na arquitetura, na gastronomia e no rosto de seus hospitaleiros moradores a diversidade cultural latina.

Entre prédios modernos, ruínas de huacas (templos sagrados) erguidas por povos pré-colombianos e monumentos preservados da era colonial, o turista vai descobrindo Lima, que foi fundada em 1535 pelo espanhol Francisco Pizarro e guarda a herança da época no centro histórico.

Tombado pela Unesco em 1991, o centro pede um passeio a pé. Ao redor da Plaza Mayor, ou Plaza de Armas, ícones da arquitetura colonial: a Prefeitura, o Palácio do Governo e a Catedral de Lima.

Mercados

Lima também é moderna. Basta bater perna pelo bairro residencial San Isidro ou pelo agitado Miraflores, à beira-mar, para encontrar lojas, hotéis e restaurantes simpáticos. Miraflores, aliás, é o endereço das compras. Lá estão mercados indígenas - nem pense em sair sem um chullo, o famoso e colorido gorro de lã. Detalhe: o dólar é bem aceito.

A variada cozinha - influenciada por índios, negros, andinos e europeus - está na moda. Os menus são recheados de carnes e frutos do mar, mas a estrela é mesmo o ceviche: lascas de peixe cru cozidas com limão, cebola e ají (pimenta), acompanhadas de milho e batata-doce. E uma boa dose de pisco sour.

(A Gazeta)

Camila Anauate


Vá lá
PromPerú
Site:www.peru.Info 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Santa Maria de Jetibá há 30 anos

Santa Maria de Jetibá há 30 anos. Foto tirada na subida da delegacia. Ao fundo, no centro, hoje é o pátio de festas. Logo acima, a igreja Luterana. À esquerda, na parte superior, o cemitério próximo ao acesso do rio Possmoser. Hoje a cidade é conhecida como a mais pomerana do Espírito Santo, pela grande produção de ovos e alimentos sem agrotóxicos. Vale a pena recordar!


Fonte: As informações desta página foram enviadas por um internauta ao site  gazeta online.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Aracruz - ES: paisagem inclui vários indiozinhos


Você está numa das belas praias de Aracruz, curtindo, literalmente, o ócio praiano, o que significa: sol, sombra e água fresca. De repente, chega um garotinho de olhos grandes e pretos, moreninho jambo, de cabelos lisinhos que mostra, timidamente, o artesanato indígena.

São peças em cipó, madeira, fibras, penas, conchas, palhas e sementes que, individualmente ou misturadas, formam objetos interessantes. Impossível resistir! Principalmente se a compra vier acompanhada de um bate-papo com o vendedor-mirim. 

Vale a pena essa aproximação. Afinal, manter contato com os moradores de uma cidade é a alma do turismo. Pergunte ao garotinho se ele mora por aquelas bandas. No começo, ele vai ficar meio ressabiado, sem querer falar. Insista. Certamente, ele vai abrir um sorriso – diga-se, de passagem, gratificante – e responder; "Sim".

Costumes 
Nessa conversa deliciosa você vai descobrir que ele pertence a uma das aldeias indígenas da região. É um descendente guarani ou tupiniquim. Ele vai aproveitar a empatia para dizer sobre os costumes do seu povo.

Mostrar, orgulhoso, um cocar fabricado artesanalmente, que vai fazer você se lembrar dos seus tempos de criança, quando o objeto fazia parte das suas brincadeiras. E, para terminar, você não vai resistir, e comprar um de lembrança. Na despedida, ele o convidará para conhecer sua aldeia – todas são abertas à visitação. É uma boa dica de passeio!

O município de Aracruz é exatamente assim, um lugar de belas praias, com extensos coqueirais, rios, lagoas e manguezais. Uma paisagem típica de vila de pescadores, onde os moradores ainda tem tempo para uma conversa fiada. 

Mas o cenário paradisíaco não se resume só a isso: na região, encontram-se, também, boas opções de roteiros agroturísticos e culturais. Confira algumas opções de passeios que merecem ser realizados por quem está passando férias na cidade.

Passeio de barco pelas águas calmas dos rios 
No município de Aracruz correm vários rios. O principal é o Piraquêaçu, que nasce na Reserva Ecológica da Nova Lombardia, a mil metros de altitude, no município de Santa Teresa, passa por João Neiva, e alcança a cidade pela localidade de Santa Maria, onde há uma barragem que é utilizada para obtenção de energia elétrica. O Rio Piraquêaçu faz parte da Bacia do Piraquê, junto com o Rio Piraquêmirim. O primeiro possui 50 quilômetros de extensão e o segundo, 22. A confluência dos dois forma o Piraquê propriamente dito, cuja foz se encontra a 4 quilômetros do ponto de confluência, na Vila de Santa Cruz, onde as águas do rio encontram-se com o mar. Vale a pena fazer um passeio pelo rio de barco ou escuna.

Roteiros que não podem ficar de fora do passeio 

Igrejas 
Igreja Católica de Santa CruzÉ de 1836.
Onde fica:Santa Cruz

Igreja Monte SerratFica no topo do Morro Pelado. É uma pequena ermida, onde só cabem cinco pessoas em pé. É de 1931. A vista é maravilhosa
Onde fica:Taquaral

Ecoturismo 
Parque Natural Municipal do AricangaÁrea de preservação, com lagoas, resquícios de Mata Atlântica e gruta com oratório 
Onde fica:Rodovia ES 257, km 07
Informações:(27) 3296-4087 

Reserva Biológica de ComboiosÁrea de restinga, associada à Mata Atlântica, abriga várias espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção
Telefone:(27) 3274-1209

Estação de Biologia Marinha RuschiPossui pequenas praias desertas com arrecifes
Onde fica:Rodovia ES 010, Santa Cruz
Telefone:(27) 3250-6057

Aldeias 
Caieiras VelhaTupiniquim, abriga 183 famílias, que sobrevivem fabricando artesanato 
Onde fica:Rodovia ES 456, Santa Cruz

Boa EsperançaGuarani, até hoje conserva algumas tradições de seus antepassados, como a língua, o culto ao Sol, a Lua e as estrelas, a dança e a pesca. Também fabricam artesanato
Onde fica:Rodovia ES 010, Santa Cruz

Irajá Tupiniquim, abriga índios, que vivem basicamente da pesca do caranguejo e outros crustáceos
Onde fica:Rodovia ES 456

Comboios Tupiniquim, abriga cerca de 384 índios, que vivem da pesca no Rio Comboios, no mar, e do plantio de mandioca, criação de gado, cultivo do feijão e artesanato
Onde fica:No distrito do Riacho

Pau BrasilTupiniquim, vivem da pesca e do cultivo de mandioca, café e abacaxi

Onde fica:A 23,4 quilômetros da sede

Piraquêaçu (Peixe Grande)Guarani, abriga apenas seis famílias. A principal fonte vem do turismo
Onde fica:Rodovia ES 010

Três PalmeirasGuarani, abriga 27 famílias, quye sobrevivem da caça, da lavoura e do artesanato
Onde fica:Rodovia 010, Santa Cruz

Agroturismo 
Os quatro roteiros fazem parte do projeto "Encantos e Sabores do Campo"e inclui propriedades de Guaraná e Jacupemba.

Serra da OcaOferece pesque-pague, área de camping, engenho de cana com tração animal e passeio a cavalo. 
Telefone:(27) 9976-5161 

Delícias da NonaOferece trilha no Morro do Capitão (chegada na Igreja de Monte Serrat), café da roça, comida italiana, engenho de cana com tração animal e passeio a cavalo
Telefone:(27) 9976-5161 

Doces Sabores do CampoOferece café da roça, pão caseiro sem fermento no forno de carvão, produtos artesanais, produção de tapioca, almoço típico da roça, cantinho da prosa, várias plantações e a Igreja de Nossa Senhora da Penha
Telefone:(27) 9912-6366 

Encontro das ÁguasOferece café da roça, área para camping, produtos caseiros, alambique, passeio de barco na represa, trilha, pesque-pague, área para churrasco, campo de areia, chalé para hospedagem, restaurante da roça, fabricação de vassouras de melga e criação de peixe no tanque-rede
Telefone:(27) 8149-8157 

Praias 
Gramuté (foto):Abriga pequenas enseadas cercadas de vegetação de restinga. Forma piscinas naturais, onde é possível tomar deliciosos banhos. Quem quiser pode mergulhar próximo aos recifes.
Onde fica:Acesso pela Rodovia ES 010

Santa CruzÉ uma das mais bucólicas da região. É arenosa, coberta por muitos coqueiros e com vegetação de restinga. As formações rochosas enriquecem o cenário

Coqueiral Com apenas 1 quilômetro de extensão, abriga coqueiros e castanheiras. O mar é calmo, próprio para crianças.
Onde fica:Às margens da rodovia ES 010

PadresApresenta trechos de mar calmo e forte. É boa para a praticar esportes aquáticos. 
Onde fica:Rodovia ES 010

SauêCom apenas 800 metros de extensão, é boa para pescar. Em sua areias forma-se a Lagoa do Rio Sauê.
Onde fica:Rodovia ES 010

Barra do SahyÉ a mais agitada. Boa para surfar. 
Onde fica:Rodovia ES 010

Virgem e da ConchaA primeira, fica ao norte da foz do Rio Riacho, possui ondas fortes, boas para o surfe. A segunda, fica ao sul da foz do Rio Riacho e é boa para a pesca artesanal
Onde fica:Na Barra do Riacho

Fonte: A Gazeta (ES)

As belezas que Linhares tem


Lagoa Juparanã - Jesuína

Roteiros que não podem ficar de fora do passeio
Praias
Pontal do Ipiranga A mais procurada pelos moradores. Abriga mais de 3 mil casas de veraneio. É uma longa reta, com 25 quilômetros de expansão de areia fina e batida. Boa para pesca, também serve de base para o Projeto Tamar

Monsarás Possui areia grossa e fofa, além de ondas bem fortes. Nas proximidades, existem várias fazendas cercadas de vegetação de restinga. O acesso é a pé, pela areia, com grau de dificuldade elevado. É proíbido circular com veículos no local

Cacimba Essa é uma praia para quem gosta realmente de tranqüilidade. Ela é totalmente deserta, não possui nenhuma infra-estrutura. Mas é linda!


Degredo Também deserta, possui areias grossas e mar com ondas fortes. Abriga várias fazendas à beira-mar

Barra Seca Essa praia é para quem gosta de praticar nudismo. Ela já está oficializada como praia de naturismo. É totalmente isolada

Igrejas
Velha Igreja Fica na Praça 22 de Agosto. É de 1857. D. Pedro II assistiu uma missa no local

Igreja Católica O altar abriga inúmeras imagens de santos, inclusive uma centenária de São Benedito esculpida em madeira. Em frente, fica a Casa do Congo, onde acontecem os ensaios das festas de São Benedito

Pontes
Ponte Getúlio Vargas É de 1954. Fica sobre o Rio Doce e está aberta apenas para pedestres. É o principal ponto de encontro da galera, já que é o lugar perfeito para observar o pôr-do-sol.

Praças
Praça 22 de Agosto Onde ficava a aldeia do índios botocudos. Até hoje mantém seu formato original. Abriga um relógio solar, instalado em 1997 pelo Instituto Galileu Galilei em homenagem ao 15º aniversário da Reserva Biológica de Comboios

Museus
Museu Lorenzutti Abriga um fantástico acervo da fauna da Mata Atlântica e marinha, com mais de 2 mil exemplares de animais taxidermizados

Museu Histórico Inaugurado em 2000, revela a história da comunidade, desde os botocudos até os dias atuais, do Rio Doce e do Caboclo Bernardo

Arquivo Público O prédio é de 1849 e já abrigou a Antiga Casa da Câmara, uma delegacia e a primeira prefeitura da cidade. Oferece uma vista panorâmica do Rio Doce

Estátuas
Busto de Bronze do Caboclo Bernardo Monumento em homenagem ao herói, homenageado pela Princesa Isabel com uma medalha de ouro por ter salvado 128 náufragos durante o choque de um barco no Rio Doce, em 1887.

Reservas
Centro Ecológico Foi inaugurado em 1987 e possui sala de exposição, exemplares de tartarugas taxidermizados, um esqueleto de baleia jubarte de 16 metros, um auditório e uma biblioteca. Além de uma lojinha do Projeto Tamar. É aberto à visitação.

Reserva Natural de Linhares Oferece hospedagem em meio à Mata Atlântica e várias atividades de educação ambiental. A área de preservgação ambiental possui 22 mil hectares

O herói Caboclo Bernardo
Em Regência, é impossível resistir a uma boa prosa com os moradores, que não se cansam de contar a história do herói Caboclo Bernardo, que começou na madrugada do dia 7 de setembro de 1887, quando, em meio a uma forte tempestade, o cruzador 'Imperial Marinheiro' chocou-se contra o pontal sul da Barra do Rio Doce. A tripulação entrou em desespero. Ninguém sabia o que fazer, até que surgiu o pescador - ele nadou, lutou contra a forte correnteza, e levou um cabo até o navio, salvando 128 vidas.


Fonte: A Gazeta

Guriri, um bom destino para passar o verão no Espírito Santo

"Coco Pequeno" é o significado de Guriri na língua indígena. Realmente, nesse pedaço do litoral de São Mateus, que fica a 12 quilômetros da sede, o que não falta é uma deliciosa água-de-coco para beber enquanto você fica de "papo para o ar" na praia de mar aberto e águas mornas.

O local ainda é o principal destino de quem procura a cidade, especialmente nesta época. A vantagem é que, apesar do grande movimento no verão, a orla ainda mantém muito de seus aspectos originais – a região é ideal para a desova de tartarugas. Nas marés baixas formam-se em sua extensão várias piscinas naturais, onde é possível relaxar do estresse do dia-a-dia.



Saindo da Praia de Guriri, a 25 quilômetros de distância, uma boa dica é seguir para Barra Nova, que recebe o visitante com uma baía formada pela foz artificial do Rio Mariricu e a vegetação exuberante de manguezal, que abriga caranguejos, guaiamuns e mariscos.

Para chegar ao local existem três caminhos: indo pela estrada de terra batida do Ranchinho (à direta, depois da ponte do Rio Marirucu), de buggy, na maré baixa, pela praia. Outra alternativa é seguir de canoa pelos manguezais da localidade de Nativo.

Meleiras 
São Mateus também é uma ótima cidade para quem gosta de caminhar, andar de buggy, caiaque, a cavalo ou de bicicleta. Para realizar essas atividades, basta entrar em contato com Casinha de Aventuras, em Guriri, que oferece várias opções de passeios. Quer navegar de barco pelo Rio Mariricu até a região de Meleiras? Tudo bem, é só procurar o Bar do Raimundo, um local bucólico que abriga alguns macaquinhos que deixam os turistas encantados. Em Meleiras é realizada uma parada, onde os visitantes podem degustar os camarões da Malásia no restaurante Zé do Elefante. O percurso dura 3 horas. Outra dica é o passeio de barco pelo Rio Mariricu (saída do mesmo local) até a Praia de Barra Nova, onde o mangue se junta com o mar. São 3 horas de percurso, com uma hora de parada. Na praia, os visitantes podem realizar um passeio de lancha ou barco pelo manguezal. Quem preferir pode sair direto do Bar do Raimundo e navegar de caiaque pelo Rio Mariricu. Ou, ainda, andar de bicicleta – são várias trilhas, que variam de 8 a 42 quilômetros. O percurso dura, em média, 2h30. Outra opção é fazer um passeio de buggy, que dura cerca de 3 horas. Ou caminhar pelas trilhas ecológicas, entrando em contato com a vegetação de restinga, típica da região. Ou fazer um delicioso passeio a cavalo, com duração de 4 horas.


Fonte: A Gazeta

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Entre Guarapari e Anchieta, pela Rodovia do Sol

foto: enviado por Regina Mezadri - eu aqui (A Gazeta)
Entre Guarapari e Anchieta, pela Rodovia do Sol, a natureza caprichosamente ou revoltada esculpiu essa beleza. As famosas falésias. Paisagem surreal!