domingo, 26 de dezembro de 2010

Nova Zelândia: um grande parque de diversões natural

Disneylândia? As ruas limpas, a diversidade de atrações e a organização não deixam dúvida: estamos na Disney. Não exatamente aquela do Mickey e da Cinderela, mas uma que, de fato, é um país.

Trata-se da Nova Zelândia, um verdadeiro parque de diversões natural para quem gosta de muita adrenalina. Para preservar tudo o que a natureza oferece, os neozelandeses criaram 14 parques nacionais. E conseguiram chamar a atenção de turistas do mundo inteiro.

O turismo é importante, sim, mas a principal atividade econômica é a criação de ovelhas. Há nada menos que nove desses animais para cada habitante. Você certamente vai topar com um bando delas.

Principal porta de entrada para quem vem do Brasil e centro financeiro do país, a cidade guarda sua porção mais radical na Sky Tower, de onde se pode ter a sensação de queda livre, amarrado a um cabo a 192 metros de altura.

A Ilha Norte não é a queridinha dos visitantes, mas tem lá suas atrações. As cavernas de Waitomo estão entre elas. O parque de cavernas, organizadíssimo, tem opções tanto para quem não é fã de caminhadas como para quem quer aventura - caso do Black Water Rafting, espécie de acquaride local.

Uma coisa é certa: seja lá qual for a opção, você terá a oportunidade de conhecer os glow worms, larvas minúsculas que usam a luminescência para atrair outros insetos e conseguir alimento. Não faça cara de nojo. De longe, você observará pontinhos de luz e terá a sensação de ver um céu estrelado. Acredite: é muito bonito.

Área vulcânica 

Rotorua e Taupo ficam uma ao lado da outra, no coração vulcânico da Ilha Norte. Na primeira, o cheiro de enxofre predomina, há gêiseres e fumarolas por toda parte. A grande pedida é o Wai-O-Tapu, parque repleto de piscinas naturais de lama borbulhante das mais variadas cores: laranja, verde, vermelho...

Taupo, por sua vez, é mais radical. É dali que saem os grupos para fazer o trekking pelo Monte Tongariro, uma travessia de oito horas de duração. Dizem ainda que a cidade proporciona a melhor vista para quem salta de paraquedas. Vai encarar?

Já Queenstown, na Ilha Sul, é a favorita dos aventureiros. As atrações competem entre si para ser a mais radical. Foi ali que nasceu o primeiro bungee jumping comercial do mundo, na Ponte Kawarau, a 43 metros de altura. Mas outros se multiplicaram pela cidade - o mais alto é chamado de Nevis Highwire e proporciona 8,5 segundos de queda livre a 134 metros do solo. Há ainda o indispensável rafting no Rio Shotover ou no Kawaru.

A Nova Zelândia merece uma exploração cuidadosa. Visite o máximo de cidades que puder: os cenários são variados e mudam bastante da Ilha Norte para a Sul. Alugar um carro é uma boa idéia, só não esqueça que ali a mão é inglesa. Há também tours de ônibus com diversas rotas. Você fica quantos dias quiser em cada cidade, mas para valer a pena é preciso ter tempo de sobra. Não é o seu caso? Então prefira encarar a mão inglesa.

Kiwi nãoé só fruta 
O Kiwi lá, não é apenas uma fruta, mas também o nome de um pássaro típico. E os nativos do país também são denominados assim. A fruta, originária da China, pediu o nome emprestado ao pássaro kiwi, um dos animais mais inusitados da Nova Zelândia. O pássaro é símbolo nacional do país e os neozelandeses escolheram esse mesmo nome como apelido para eles.




A GAZETA

Adriana Moreira 

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