domingo, 22 de abril de 2012

Turismo no Espírito Santo. Longe do litoral. E na praia. Lagoas, cachoeiras, parques...

Quem deseja passar o verão no Espírito Santo logo pensa nas famosas praias capixabas como destino certo. Mas o que muitos não sabem é que o Estado também possui lagoas e cachoeiras que podem ser uma opção diferente e divertida para os dias mais quentes do ano.

Algumas lagoas mais famosas como a Juparanã, em Linhares, na Região Norte, oferecem boa infraestrutura para o turista, com restaurantes e áreas para camping por perto, e dispõem de diversos atrativos de lazer, como passeios de lancha, pesca e prática de esportes náuticos. "Quem vem a Linhares e não conhece as lagoas daqui não passou pelo município", diz o médico veterinário Vanderson Rangel, de 39 anos.
Outras lagoas menos movimentadas também não deixam a desejar no quesito diversão. Um exemplo é a Lagoa Juara, na Serra, em que o turista pode saborear, nos finais de semana, uma tilápia pescada na hora.

Cachoeiras
Cascata do Galo, em Domingos Martins

Para entrar em perfeito contato com a natureza, nada melhor do que tomar um refrescante banho de cachoeira. Para os aventureiros de plantão, a dica é visitar a Cascata do Galo, em Domingos Martins, na Região Serrana. A cascata tem uma queda dágua de 70m e é propícia à prática de rapel. Nas proximidades,  o banhista também encontra bares, restaurantes, pousadas e passeios de agroturismo.
Cachoeira da Fumaça
Outra opção de entretenimento radical é a Cachoeira da Fumaça, localizada no Parque Estadual de mesmo nome, em Alegre. A queda dágua da beleza natural é de 144 m de altura, e as trilhas que dão acesso ao local são curtas. Além disso, durante a temporada de verão do parque, até o dia 10 de março, dois monitores ambientais ficam na área da cachoeira, indicando os locais apropriados para banho.

Tem até moqueca mineira na Juparanã

Chegar ali não é fácil, mas o lindo cenário e os deliciosos pratos oferecidos fazem o sacrifício de quem enfrenta alguns quilômetros de estrada de chão valer a pena. Há 12 anos funcionando à beira da Lagoa Juparanã, o Restaurante Minotauro é uma ótima pedida para aqueles que querem apreciar a segunda maior lagoa do Brasil em volume de água. O destaque fica por conta da Moqueca Mineira, que, além dos ingredientes tradicionais do prato capixaba, leva ainda batata e queijo. "É sempre bom provar algo diferente", diz Adriana Alves, acompanhada dos amigos Walkinio Vicente e Alan Jodhian.

Clima familiar atrai mãe e filho à Lagoa Nova

A praia dela é a lagoa. A professora de educação infantil Eva Pessoti não nega sua preferência quando o assunto é pegar um sol e dar um mergulho para relaxar. Quando tem um tempinho livre, ela - que mora em Rio Quartel, Linhares - faz o dever de casa e chama o filho, Éverton Pessoti, de 15 anos, para a lagoa mais próxima. A Nova está entre as preferidas. "O que mais me atrai é a tranquilidade, o clima agradável e familiar. Não há nenhuma praia que ofereça isso", diz. E seu filho, que mora em Belo Horizonte, confirma: "Nem mesmo quem mora aqui na cidade conhece e valoriza a maior parte desses verdadeiros paraísos", derrete-se.

Aproveite o verão para curtir as lagoas e as cachoeiras encontradas em várias cidades do Estado


Linhares

A região conta com 64 lagoas permanentes e mais 5 temporárias. As principais são:

Lagoa Juparanã: Principal cartão-postal de Linhares, a Lagoa Juparanã é a maior do Brasil em volume de água doce e a segunda maior em extensão geográfica. Perto de suas margens há dezenas de praias limpas - como a Praia de Três Pontas e a Praia do Minotauro; áreas para camping e enseadas.
Lagoa Juparanã

Acesso: A lagoa fica a 12km da sede de Linhares. O acesso mais utilizado é pela Rodovia BR-101 Norte. Logo após o Bairro Canivete entrar no trevo para a lagoa.

Lagoa Nova: Possui águas transparentes com excelentes condições para pesca submersa e esportes náuticos.

Acesso: A lagoa fica a 12Km da sede do município. O acesso mais utilizado é pela estrada de acesso no Km 13,5 da Rodovia Estadual Prefeito Roberto Calmon.

Cachoeira de Angeli - São Rafael: O distrito de São Rafael possui cachoeiras de encher os olhos, rodeadas pela mata nativa. A principal é a Cachoeira de Angeli.

Acesso: Saindo da sede do município, o turista deve seguir pela Rodovia Estadual ES 248, e entrar no trevo de acesso a São Rafael.

Serra

Rancho Serra Azul: Possui sete lagoas para pesque-pague. Além disso, o local conta com trilhas, restaurantes e parquinho.

Endereço: Final da Avenida Guarani, s/n,Jacaraípe. Informações: 3252-6003/ 9953-5511 ou pelo site www.ranchoserraazul.com.br

Lagoa Juara: Faz parte da bacia hidrográfica do rio Jacaraípe. Nos finais de semana, a Associação de Pescadores da região serve tilápia frita à beira da lagoa.

Funcionamento: Aos sábados e domingos, das 7h às 18h. Informações: (27) 3252-3747.

Sítio Recanto do Mestre Álvaro: Possibilita ao turista passear por trilhas ecológicas, tomar banho em bica natural, fazer passeios de cavalo ou de charrete e experimentar pratos feitos no fogão à lenha.

Endereço: Serra-Sede, no entorno norte do Mestre Álvaro. Informações: (27)3074-7445/ 9839-5484

Itapemirim
Lagoa Guannandy ou Lagoa das Sete Pontas: Serve de base para estudos biológicos e é uma área de proteção ambiental. Também abriga o Monte Aghá, de onde se tem uma visão de 360 graus da região, desde as ilhas costeiras até o Vale do Orobó.

São Mateus

Cachoeira do Inferno: A corredeira, com cerca de mil metros de extensão, é ideal para passeios ecológicos.

Acesso: Próximo ao Km 47 da Rodovia São Mateus-Nova Venécia.

Cachoeira da Jararaca: É a cachoeira mais utilizada para banho no município.

Acesso: Próximo ao Km 47 da Rodovia São Mateus-Nova Venécia.

Domingos Martins 
Cascata do Galo: Possui queda d?água de aproximadamente 70 metros e é ideal para a prática de rapel. Uma boa opção também é se aventurar em um rafting pelas corredeiras do Rio Jucu.

Acesso: É feito pela Estrada do Galo. Existem placas indicando o local desde a Rodoviária de Domingos Martins. Agende o rafting:(27) 3268-1765

Alegre

Parque Estadual Cachoeira da Fumaça: A cachoeira chega a ter 144 metros de altura. As trilhas que dão acesso à beleza natural são curtas e de fácil percurso.

Acesso: A estrada de acesso ao parque fica no Km 17 da ES 387 (que liga Celina a Ibitirama). Informações pelo telefone (28) 9884-1890

Guarapari 

Parque Estadual Paulo César Vinha: A Lagoa de Caraís é a principal atração do local. Em alguns períodos do ano ela se encontra com o mar. O visitante pode chegar por meio de uma trilha de aproximadamente 2,5 quilômetros dentro do parque.
Acesso: O Parque fica localizado no km 37,5 da Rodovia do Sol, que liga Vitória a Guarapari. Informações pelo telefone (27) 3242-3665

Alfredo Chaves


Cachoeira de Matilde: É uma das mais frequentadas do município e sua queda livre d?água é de 65 metros, a maior do Estado.

Acesso: Depois da entrada de Alfredo Chaves, a cachoeira fica a cerca de 15km, pela estrada de terra.

Cachoeira de Iracema
: Perto da rampa de voo livre de Alfredo Chaves, é ideal para quem busca aventura.

Endereço: Localizada na comunidade de São Roque de Maravilha

Cachoeira de Iraceminha: Considerada a mais bela formação natural de rio em Alfredo Chaves.

Acesso: Localizada na comunidade de São Roque de Maravilha.

Anchieta
Lagoa de Mãe Bá: É a quarta maior do Brasil. Lá, o turista pode presenciar os artesãos do Núcleo de Artesanato em Taboa (Naboa) fazerem artesanato em cestarias, suplas, sandálias e bolsas.

Endereço: A Lagoa fica nos limites dos municípios de Guarapari e Anchieta.

A Gazeta

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Regência, em Linhares - ES. Destino favorito dos surfistas


A pequena vila de pescadores de Regência, em Linhares, é conhecida nacionalmente pelos surfistas. O motivo? As ondas! Quando uma combinação de vento, ondulação e altura da maré coincidem nas condições características da região, amantes desse esporte se aglomeram no local para aproveitar as famosas ondas do Point e Boca do Rio.

Regência é distrito do município de Linhares e tem aproximadamente 1200 moradores e 298 residências, conforme estatística do PSF em 08/06. No entorno, estão baseadas o Complexo Petrolífero de Lagoa Parda e um emissário marítimo, onde a Petrobrás atua na exploração de petróleo e gás natural.

O acesso a este paraíso do litoral norte do Estado não é tão simples. São 126 km da Capital, que podem ser feitos


Ondas perfeitas são atrativos da região
de duas formas: a rodovia ES-010 passa pelo litoral dos municípios da Serra, Fundão e Aracruz; e a outra opção é pela BR-101 Norte. Em ambos os casos é preciso cruzar a Vila do Riacho em 32km de estrada de terra. A pista fica sem condições de trafego quando chove.

Dono de pousada e lanchonete na vila, além de surfista experiente, Robson Barros publica diariamente fotos das ondas em seu site. O serviço é gratuito e atrai muitos internautas. "É uma forma de divulgar nossa vila. Turistas de todo o Brasil passam por aqui. Uns interessados nas ondas, outros no ambiente simples e de tranqüilidade", comenta.


Regência e o descobrimento do Brasil

Em 1500, na época do descobrimento do Brasil, mais precisamente um ano após a primeira expedição, os colonizadores portugueses, ao navegar pela costa brasileira, avistaram a uma distância de 3 km da praia uma mancha marrom no mar e perceberam que esta mancha era de água doce.

Eles decidiram seguir o percurso da mancha e chegaram à foz larga de um rio bem extenso e de difícil acesso. Então os portugueses o batizaram de Rio Doce. O Rio Doce tinha características únicas. Uma delas era a força das ondas na boca da barra.

As matas do Rio Doce abrigavam os índios mais bravos e temidos do leste brasileiro, os canibais Botocudos. A fama dos índios Botocudos percorria todas as regiões brasileiras. Eles dificultaram o acesso dos colonizadores portugueses, que tinham como objetivo explorar as riquezas e desenvolver a região.


Quem foi Caboclo Bernardo?

A figura histórica da região mais conhecida é Bernardo José dos Santos, o Caboclo Bernardo. Nativo de Regência, filho de índios, ganhou fama por seus atos de coragem.

No final do século XIX, no ano de 1887, Bernardo salvou 147 vidas de um navio da coroa imperial portuguesa, o "Imperial Marinheiro", naufragado na Foz do Rio Doce. Este navio levava em sua tripulação soldados que retornavam de suas atividades.


Ao encalhar na foz do rio, conta a história, que numa madrugada de tempestade e mar revolto, o herói Caboclo Bernardo pegou uma corda e amarrou em local seguro com apoio de mais dois amigos, e com a outra ponta da corda na boca tentou romper o mar enfrentando as ondas gigantes. Após algumas tentativas em vão, ele continuou persistindo até conseguir chegar ao navio, e foi retirando um a um dos sobreviventes.

Depois do ato de heroísmo, foi convidado para viajar ao Rio de Janeiro para ser homenageado pela Princesa Izabel, com festas e banquetes, e condecorado como herói com uma medalha de ouro de Honra ao Mérito.

Fonte: RegênciaSurf, Robson Barros e Aline Goulart
(A Gazeta)

domingo, 8 de abril de 2012

Polignano del Mare. Cidade italiana tem restaurante dentro de uma caverna e impressiona turistas com a vista espetacular


Cidade italiana tem restaurante dentro de uma caverna
Localizado à beira-mar, o Grotta Palazzese impressiona turistas com a vista espetacular

Comer é a última coisa que você vai lembrar de fazer ao visitar este restaurante na cidade Polignano del Mare, na região da Puglia, na Itália. A cozinha e as mesas ficam dentro de uma caverna natural, à beira do mar Adriático, ao norte do Mediterrâneo. Assim, fica difíci trocar a paisagem exuberante do oceano e das rochas para observar o cardápio e escolher o prato desejado. Mas o menu do Grotta Palazzese não decepciona. Peixes, frutos do mar e a carta de vinhos, que traz rótulos regionais, são alguns dos destaques.

Esculpida pelo mar nas rochas, a caverna onde funciona o restaurante tem uma longa história, que começa no início do século 18. Na época, o local funcionava como um salão para os nobres da região. Depois, viajantes franceses e britânicos também passavam pelas cavernas durante suas excursões pela Itália. De acordo com o Grotta Palazzese, há relatos antigos desses turistas, descrevendo a beleza do local. Anos mais tarde, foi transformado no restaurante.

E se depois de terminar a sobremesa você não estiver pronto para deixar o lugar, uma boa notícia: em uma construção de estilo rústico, acima da gruta, funciona um hotel. As diárias nas suítes vão de 90 a 180 euros.

Veja mais fotos:
O restaurante funciona dentro de uma caverna natural

De lá, os visitantes podem observar as rochas e o mar
A vista paradisíaca do mar Adriático

À noite, as luminárias se acendem e o salão ganha um visual romântico

Por Casa e Jardim Online

Polignano del Mare é uma cidade italiana de 17.797 habitantes da província de Bari, em Puglia. A parte mais antiga da cidade fica em um afloramento rochoso com vista para o Mar Adriático, 33 quilômetros ao sul da capital.

A economia é baseada principalmente na agricultura, turismo e pesca.


De particular interesse são as grutas naturais e historicamente importantes são o centro histórico e os restos do domínio romano. Entre estes últimos, a ponte de Trajano forma, ainda viável, através Monachile Lama.

Em 2008 , 2009 , 2010 e 2011 Polignano del Mare recebeu o prêmio Bandeira Azul, concedido pela Fundação para a Educação Ambiental em resorts costeiros da Europa que atendam critérios de qualidade relacionados a parâmetros de águas balneares e do serviço prestado em relação a parâmetros como limpeza de praias e marinas.

Clima
E "tipicamente mediterrâneo, com invernos suaves e verões chuvosos, geralmente quentes e ensolarados, com algum episódio de tempestades longas e curtas, com mais freqüência na parte da tarde. A este respeito, digno de nota foi a enchente de 26 de setembro 2006, que inundou totalmente muitas áreas da cidade e descarregando no mar grandes quantidades de lama e detritos  de sujeira, e a grande saraiva de 08 de junho 2011 com grãos grandes como nozes que causaram grandes danos, destruindo culturas agrícolas, pára-brisas de carros e janelas das casas. Raros, mas não impossível, a neve (singularidade, foi a queda de neve em fevereiro 1957 , e em 30 e 31 de janeiro 1999 , em 25 de janeiro 2000 em 08 de abril 2003 e 15 dezembro 2007 ).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

As 10 melhores cidades do mundo para caminhar

 Há lugares no mundo dominados por carros, outros, mais eco-amigáveis, são perfeitos para os ciclistas, mas ainda tem aqueles onde a vida se resolve, fácil, só na sola do sapato


O transporte mais ecológico
São Paulo – Motoristas distraídos, ônibus lotados, calçadas pequenas e insuficientes, ruas mal iluminadas à noite...A lista de “pedras” no meio do caminho de quem vive nos grandes centros urbanos costuma desanimar até os mais entusiastas do estilo de vida ecofriendly. Quantas vezes você já não pensou em como seria bom ir e vir a pé do trabalho, do cursinho de língua, ou do shopping no final de semana? Há cidades onde isso é possível, com ruas que convidam à realização das mais variadas atividades do cotidiano, tudo usando apenas os pés - uma super máquina de transporte ecológica que não emite um grama sequer de CO2.

Prova disso é a lista do guia Frommer´s das Melhores Cidades do Mundo Para Caminhar (no inglês, “The World´s Most Walkable Cities”). Em comum, elas conservam paisagens belíssimas, recheadas de áreas verdes, ar limpo, parques estoenteantes e acredite, moradores mais alegres - segundo estudos do centro americano Walk Score, cidades que propiciam um bom trânsito público deixam as pessoas mais felizes. Então que tal dar uma voltinha? Clique nos slides a seguir e confira a seleção dos paraisos para pedestres.

Florença, Itália
A pequena Florença, como outras famosas regiões italianas, é o que muitos chamam de cidade do bem viver, lugar onde a vida acontece num tempo próprio, longe da loucura e do corre-corre dos grandes centros urbanos. Soma-se a isso o fato de que em muitas ruas por lá não é permitido o fluxo de carro, ou quando liberados, os quatro-rodas nem sempre cabem no estreito espaço entre as calçadas, sempre abarrotadas de turistas e gente local.

Paris, França


Caminhar por Paris é uma das formas mais interessantes para quem quer conhecer melhor a cidade e seu modo de vida, com a vantagem de que muitos pontos turísticos estão próximos, como o Museu do Louvre, o Place de la Concorde e o Arco do Triunfo. Por toda a cidade, há estações de aluguel de bicicletas - programa público exportado para o mundo - e, mais recentemente, já é possível contar com um sistema de compartilhamento de carro elétrico, o Autolib.

Dubrovnik, Croácia


Um dos destinos turísticos mais concorridos do Mar Adriático, a cidade croata de Dubrovinik tem ruas em paralelepípedos, que convidam a explorá-la a pé. Património mundial tombado pela UNESCO, ela é rodeada de muralhas e fortificações que misturam arquitetura medieval, renascentista e barroca. Do ponto de vista ecológico, é uma das cidades mais bem cuidadas da Croácia, livre de grandes multidões, e também de longas avenidas e de edifícios altos. Sua população não chega a 50 mil pessoas.

Nova York, EUA


Nova York é melhor cidade para ir e vir a pé nos Estados Unidos. Fatores que tornam a cidade "passeável" incluem a proximidade de casas e lojas, restaurantes, escolas, parques e transporte público. Por serem numeradas, as ruas também facilitam a localização e diminuem as chances de alguém se perder.

Vancouver, Canadá

Em 2010, Vancouver foi eleita, pela segunda vez consecutiva, a melhor cidade para caminhar no Canadá segundo a revista up! Magazine. A primeira razão para o título é geográfica. Cercada por montanhas e mar, a cidade simplesmente não tem pra onde se expandir. Em segundo lugar, a disponibilidade e acessibilidade do transporte público, além de calçadas largas, que tornam o deslocamento a pé mais fácil. Não à toa, cerca de 40% da população dispensa carro e vai ao trabalho caminhando.

Munique, Alemanha


Mesmo sendo a terceira maior cidade da Alemanha, Munique mantém grande parte do seu centro amigável aos pedestres. Endereço da mundialmente famosa Oktoberfest, a cidade possui edifícios públicos encantadores, parques vastos e convidativos, bares e restaurantes que permitem a qualquer pessoa experimentar o estilo de vida bávaro entre um passeio aqui e uma cerveja ali.

Edimburgo, Escócia


Repleta de história, mas ainda possuindo uma sensação de vanguarda contemporânea, Edimburgo é compacta o suficiente para descobrir a pé, diz a Frommer's. A capital da Escócia está repleta de arquitetura e história visível, sendo que muitas das atrações são centradas em torno da Royal Mile, a zona mais velha e medieval da cidade.

Boston, EUA


Segundo o guia Frommer's, Boston, no estado americano de Massachusetts, é a oitava melhor cidade do mundo para se deslocar a pé. Seus bairros mais tranquilos são Haymarket, Bay Village e Chinatown. Por ser cercada de colinas, Boston proporciona uma bela paisagem para quem mora ou visita a cidade.

Melbourne, Austrália


Totalmente plana, Melbourne é considerada a melhor cidade da Austrália para viver sem se preocupar em ter um carro para se locomover. Como Amsterdã, perfeita para os ciclistas,  Melbourne tem opções de serviço e comércio acessíveis para quem pretende levar um estilo de via livre de carro.

Sydney, Austrália


Em décimo lugar na lista da Frommer's, aparece mais uma cidade australiana: Sydney, que é rodeada por parques nacionais, e contém muitas baías, rios e enseadas. No entanto, uma pesquisa do governo australiano mostra que apenas 3% dos pedestres da cidade são idosos (acima de 65 anos), o que sugere que Sydney ainda tem um grande potencial para criar um ambiente mais tranquilo e seguro para caminhadas.

Fonte: exame.abril.com.br