quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Bolívia. Salar de Uyuni é a maior planície salgada do mundo

O Salar de Uyuni é o mais extenso do mundo: um enorme e lindo lago de sal a 3660 m de altitude. A imensidão salgada só é interrompida por algumas poças d'água e pequenas ilhas. A mais conhecida é a do Pescado. Pelo salar é possível ver alguns montes de sal que formam pirâmides. Lá também existe um hotel construído totalmente em sal, incluindo-se os móveis! .....

A travessia por essa região localizada a (distantes) 600 km de La Paz é um dos roteiros turísticos mais bem sucedidos de toda a Bolívia e atrai, durante todo o ano, visitantes estrangeiros em busca de experiências exclusivas em terras sul-americanas. Seja durante o inverno, quando aquela imensidão branca ameaça cegar os olhos dos desavisados, ou nos meses de verão, quando degelo e chuvas formam uma lâmina que reflete um céu sem fim, o Salar do Uyuni é sempre garantia de boas imagens.

A melhor forma para conhecer esse deserto de sal de 12 mil km², resultado da evaporação de antigo lagos a 3600 metros de altitude é contratar os diversos tours comercializados na pequena Uyuni, cidade que serve como base e ponto de partida para quem vai cruzar a imensidão branca  em uma viagem de 4 dias de duração que termina na fronteira com o Chile, bem na boca do Deserto do Atacama. O roteiro costuma ter início a 1 km do centro do povoado, onde está o Cemitério de Trens que guarda sucatas de vagões abandonadas por empresas europeias que tentaram explorar a região. O cenário rende boas imagens. Dali para frente, o asfalto será uma imensa placa branca de sal e o céu como horizonte. Em Colchani, o sal é protagonista e está presente nos trabalhos artesanais feitos por locais e nas peças de um pequeno museu. A próxima parada, uma das mais aguardadas de todo o roteiro, é na Isla Incahuasi, cujos destaques são os cactos gigantes que chegam a ter mais de 10 metros de altura.


Cada agência costuma desenhar um roteiro diferente para cruzar mais de 800 km até a fronteira com o Chile, mas todas incluem atrações de tirar o fôlego como interiores de cavernas que guardam resquícios de quando a região era um grande mar; gêiseres e piscinais termais a quase 5 mil metros de altitude; e uma visita à Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa onde lagoas de impressionantes tons cromáticos fazem jus a nomes como Laguna Verde e Laguna Colorada.

Os tours incluem transporte durante todo o trajeto, alimentação (se você for vegetariano, algo bastante comum entre estrangeiros que visitam a região, avise a agência com antecedência) e hospedagem em pequenos estabelecimentos locais. As agências costumam assumir alguns trâmites para quem vai passar para o lado de lá da fronteira, como compra de passagens de ônibus e até hospedagem. Se você pretende seguir para San Pedro do Atacama no final do quarto dia, avise com antecedência o guia. Se for possível, organize sua viagem para ter início em território boliviano, cujos tours são mais em conta do que na super hiperflacionada San Pedro.
O Salar do Uyuni é o único ponto natural brilhante que pode ser visto do espaço

Diferente do que se imagina, a região não foi um oceano, mas o que sobrou das águas do Minchin, um gigantesco lago pré-histórico que teve suas águas salgadas evaporadas há milhares de anos. A força da natureza por ali é tão grande que o Salar tem crescido com as chuvas que vêm expandindo as suas margens, em um constante processo de evaporação que mantém vivo esse cenário branco.

Vista aérea do Salar de Uyuni sobre o lago de sal, Bolívia, América do Sul
Cresce o Salar, cresce o número de visitantes sobre suas placas brancas que vão de dois centímetros a cinco metros de profundidade de puro sal. San Juan, uma província próxima à atração, viu seus registros pularem de dois ínfimos visitantes em 1975 para 60 mil no último ano por conta do fôlego que essa formação deu para a região.

A população local logo se deu conta do interesse mundial pelo Salar e viu ali uma oportunidade de diversificar seus poucos ganhos provenientes da pecuária e agricultura. Povoados como Colchani, com 1.400 habitantes, tem 70% da sua população vivendo da extração e comercialização de sal. Parece até miragem.

O Salar do Uyuni parece mesmo ilusão de ótica para os que chegam pela primeira vez. Os visitantes que desembarcam na Ilha Incahuasi, uma das paradas já em território branco, não se cansam de ensaiar fotos com efeitos óticos de diferentes perspectivas. E a brincadeira vai ganhando outros tons de acordo com a época do ano.

De dezembro a março, as chuvas formam uma capa fina de água sobre o Salar que reflete tudo o que se encontra acima do gigante branco. Já o inverno garante uma área seca sem riscos de alagamentos, embora o frio à noite seja implacável com seus 20 graus negativos.

domingo, 21 de outubro de 2012

Praias do Brasil - 7 Melhores em todo o país

Praias do Brasil - 7 Melhores em todo o país

Praias do Brasil. É impossível separar um do outro. Parte do que torna tão popular é o que as pessoas estão vestindo, ou melhor, não usando, quando vão para a praia. Os brasileiros fizeram o biquíni muito fio dental popular. Mas praias brasileiras são mais do que moda praia. Praias no Brasil mostram consistentemente em listas de melhores praias do mundo. É difícil reduzir todas as praias do Brasil para um ranking os sete primeiros, mas aqui estão elas.

1. Lagoinha do Leste, Florianópolis, Santa Catarina. Florianópolis é uma ilha.

A jóia desta bela ilha é Lagoinha do Leste, no lado sul da ilha. É fora de estrada, assim você não terá que lutar contra multidões. Para chegar lá, você pode tomar um caminhão através da floresta ou fazer um passeio de barco. Você também pode acampar aqui. Basta escolher o lugar que você quer e armar a sua barraca.
Escondida no sul da ilha de Florianópolis, a Lagoinha do Leste é uma das mais belas praias de Florianópolis. Seu difícil acesso exige uma caminhada que dura mais de uma hora, por matas e trihas. É necessário levar a mochila recheada de comida e de água, já que o local não tem bares nem restaurantes. A primeira parte do caminho sai da praia do Matadeiro. É uma trilha formada por pedras úmidas e mata fechada. O esforço já é recompensado a partir da segunda parte da trilha, quando começam a surgir algumas das mais belas paisagens da ilha. É possível ver as praias de Morro das Pedras, do Campeche, da Joaquina, a Ilha do Campeche e e até as pontes que ligam a ilha ao continente. O visitante ainda passa por um costão de pedras, de onde é possível perceber a profundidade e a clareza das águas abaixo. Outra atração nesse trecho é a Toca da Baleia, uma caverna na pedra esculpida pelo mar.
Na chegada à praia, os turistas são recebidos por uma bica d'água providencial. Mas o que refresca mesmo é banho de mar. Também é possível relaxar numa lagoa de água salgada, formada entre a vegetação e o mar. Mais dentro na mata, está a Logoinha propriamente dita, em forma de coração.

2. Praia de Canoa Quebrada, Conoa Quebrada, no Ceará.
Esta praia situa-se na antiga vila de pescadores de Canoa. Canoa abraçou turistas, e agora tem um monte de coisas divertidas para fazer, como mergulho e kitesurf. Tem também a praia cidade. É uma praia de areia. Os mares de lá são calmas, que é o que o torna ideal para todos os tipos de esportes aquáticos.


3. Jericoacoara, Fortaleza, Ceará. Basta ligar para ele Jeri.
Como outras praias brasileiras, tem quilômetros e quilômetros de areia. O que o diferencia são as lagoas de água doce. Essas lagoas são situadas entre os quilômetros de dunas de areia no lado interior da praia.


4. Alter do Chão, Pará.
Uma das melhores praias do Brasil não é em qualquer lugar perto do oceano. Ela está situada no coração da floresta amazônica profunda. É o lugar perfeito para você relaxar. Você pode sair das praias e, em seguida, apreciar o peixe mais fresco que você nunca vai ter na sua vida. Ninguém pensa em praias da floresta tropical, mas este vai mudar mentalidades.


5. Atalaia, Fernando de Noronha. 
Este é um pequeno grupo de ilhas pode ser encontrada ao largo da costa nordeste do Brasil. A quantidade de visitantes é estritamente regulamentado. Atalaia é a praia perfeita para as pessoas que querem fazer snorkel e encontrar um monte de vida marinha. As águas são muito claras, tornando mais fácil para você encontrar praticamente qualquer tipo de peixe ou criatura do mar que você poderia querer.


6. Arpoador, Rio de Janeiro. 
A praia do Arpoador abrange o pequeno trecho entre a Pedra do Arpoador e a Praia de Ipanema. Vizinho da Praia do Diabo e do Parque Garota de Ipanema, o local é muito freqüentado por surfistas e tem aproximadamente 500 metros de extensão. A praia também recebe banhistas durante a noite, devido à iluminação artificial proporcionada por holofotes.
Nenhuma lista das melhores praias do Brasil pode omitir o Arpoador. Esta praia está ligada a outras praias famosas do Rio de Janeiro, Ipanema e Copacobana. Mas, é mais de uma praia moradores de uma praia de turistas, por isso é menos movimentada. Porque eles acendê-lo à noite, você pode apreciá-lo a qualquer momento. Este é o lugar para ir surfar ou bodysurfing.


7. Praia de Fazenda, São Paulo. 

Esta praia encontra uma bela baía de largura. Você pode atravessar o rio para chegar a 2 quilômetros de praia onde mais ninguém vai. Você pode sentir que você é a única pessoa no mundo. Tente caiaque na baía e relógio por golfinhos e baleias.

sábado, 20 de outubro de 2012

Capadócia, Turquia. A cidade de São Jorge tem inacreditável cenário de um filme de ficção científica.

Capadócia, também Capadocia; Kapadokya turco, do grego: Καππαδοκία / Kappadokía, Armênio: Կապադովկիա Kapadovkia, persa: کاپادوکیه Kāpādōkiyeh) é uma região histórica na Anatólia Central, principalmente na província de Nevsehir.

Capadócia , uma fatia de sonho da Turquia central, pontilhada com "chaminés de fadas" (formações rochosas), tem uma história tão notável quanto a sua paisagem. As erupções vulcânicas criaram esta paisagem lunar surreal: os fluxos de lava formaram tufos de rocha, que o vento e a chuva esculpiram em vales sinuosos com curvas e penhascos chaminés de fadas pontudas.


Das planícies lunares elevam-se formações rochosas longilíneas que se assemelham a cogumelos, conhecidas como "chaminés-de-fada". Nas encostas terrosas, casas são construídas dentro da rocha, umas depois das outras, criando a ilusão de um gigantesco formigueiro, e, sob o chão, cidades escondidas. As cavernas também abrigam igrejas - centenas delas - cristãs, muitas das quais guardam afrescos bizantinos. E no céu, balões pontuam o azul limpo nas primeiras horas da manhã. É mais ou menos isso a Capadócia, região bem no centro da Turquia que poderia ser o inacreditável cenário de um filme de ficção científica.

A cerca de 700 km de Istambul, a região que tem em Göreme, Ürgüp, Nevsehir e Avanos suas mais importantes cidades é um dos principais destinos turísticos do país e um de seus pedaços de história mais rica.

Capital do império hitita até 1.100 a.C., a importante Província do Império Romano, com direito à menção na Bíblia, é terra de são Jorge --curiosamente, um desconhecido entre os habitantes locais, que pasmam ao saber que o santo é um dos mais venerados no Brasil. A única representação de são Jorge está na capela de Santa Catarina, uma das dezenas que compõem o Museu a Céu Aberto de Göreme, aliás, uma das principais atrações capadócias.

A cerca de 1 km de Göreme, em uma colina, espalham-se dezenas de monastérios, capelas e igrejinhas do período bizantino, todas talhadas na rocha, algumas com menos de 5 m2, outras mais extensas. A maioria traz afrescos em suas "paredes", mas boa parte das obras não passou incólume pelo Período Iconoclasta.

Outro passeio obrigatório é a cidade subterrânea de Derinkoyu --uma das 35 da região.

Trata-se de cavernas subterrâneas interligadas que formam uma espécie de colméia, onde comunidades inteiras viviam em tempo integral. Há cozinhas comunais, estábulos, quartos, igrejas --tudo sob o chão, sem uma fresta de luz.

Os estudos sobre essas habitações ainda são precários. De concreto, sabe-se que eram usadas por volta do século 7 --mas alguns arqueólogos crêem que elas remontem a mais de 4.000 a.C., ainda da época dos hititas. Serviam, sobretudo, para períodos de guerra, quando aldeias inteiras tinham de se esconder ali para evitar o inimigo.

Essa quase-simbiose local entre homem e pedra acontece por conta do tipo de rocha dominante na região, de origem vulcânica e textura areada, muito suscetível à erosão.

A natureza única também fez a região popular entre os adeptos das caminhadas --que podem passear entre seus vales verdes (apesar da aparência árida, o solo capadócio é bastante fértil)-- e do balonismo.

Atenção apenas para as temperaturas: elas costumam ser cerca de 10ºC abaixo das de Istambul na maior parte do ano. Durante o outono e a primavera, as temperaturas amenas do dia caem à noite, por vezes para abaixo de zero.


Capadócia, Turquia: 10 coisas que você precisa saber antes de ir

Cucuruto de pedra aflora no meio de Göreme: curtir as cidadezinhas é uma das grandes delícias
Antes de embarcar, saiba que…

1. A Capadócia fica na Anatólia Central, bem no meio do país, a uns 700 quilômetros de Istambul

2. Há várias cidadezinhas onde se concentram hotéis e restaurantes. As mais charmosas são Göreme e Uçhisar. Muita gente prefere ficar em Ürgüp, que completa a trinca das mais populares. Mas, na minha modesta opinião, a cidade é a mais sem graça das três: é maior e já bem descaracterizada por resorts, hotéis e afins.


3. Muitos pacotes e excursões vendem hospedagem no meio do nada, entre um vilarejo e outro. É roubada. Ainda que as distâncias sejam curtas, curtir o centrinho das cidades depois de um dia passeando pelos arredores é uma das melhores coisas da viagem. Göreme e Uçhisar têm restaurantes deliciosos, lojinhas bem aprumadas e até uma vidinha noturna.

4. Quer ficar num lugarzinho mais alternativo? A lindíssima Mustafapasa só recentemente começou a abrir os seus primeiros hotéis e restaurantes, mas ainda conserva intacto o seu caráter.


5. Um carro faz toda a diferença. Caso contrário, você será refém das agências locais. Não que haja algum mal nisso (tem gente que prefere, claro), mas poder almoçar onde e quando quiser, descobrir cantinhos escondidos, repetir os lugares que mais gostou e não ter horário pra nada não tem preço.

6. Ao contrario do que muita gente pensa, é facílimo se virar sozinho na Capadócia. As estradinhas são bem sinalizadas, as atrações têm audioguias e os highlights estão concentrados numa área relativamente pequena (você nunca precisa dirigir mais de meia hora). No entanto, fazer pelo menos um passeio guiado pelas casas escavadas é interessante para ter algumas explicações sobre detalhes que, sozinho, você dificilmente conseguiria observar ou entender.

7. É sempre bom ter em mãos uma lanterna, como fazem os guias. Algumas igrejas escavadas têm frescos escondidos em cantinhos escuros – e também falta luz nas cidades com bastante freqüência.

8. As cidades subterrâneas não são tão claustrofóbicas assim. Sofri por antecipação dias a fio antes de visitá-las e na hora achei uma maravilha. Dá até pra sentir um ventinho nas proximidades dos tubos de ventilação. No entanto, não é assim para todo mundo: presenciei uma senhora francesa tendo um ataque tão forte de pânico que o meu namorado teve que levá-la pela mão até a saída do túnel.

9. Entrar nas casas escavadas e conhecer os vales implica subir, descer, escalar, abaixar e caminhar muito. E se você for de abril a outubro, provavelmente fará isso sob um calor intenso e seco. Pessoas com problemas de locomoção, joelhos castigados, ciáticos temperamentais ou simplesmente fora de forma sofrem um bocado.

10. Para enfrentar o clima árido, ter uma garrafa de água e um protetor labial sempre em mãos é questão de sobrevivência.

viajeaqui.abril.com.br
(por Adriana Setti )

Fernando de Noronha. Oásis tropical, obra-prima da natureza



O arquipélago tem 26 km² no total e é composto por 21 ilhas habitadas, apenas uma delas (com 17 km² ), e que leva o mesmo nome do arquipélago. O resto foi declarada Parque Nacional Marinho pelo governo do país, e, portanto, é proibida a presença humana nelas, exceto para fins de pesquisa científica. Sua localização é 3° 50 'S, 32 ° 24' W. Em 2001 , o arquipélago foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Junto com Atol das Rocas e Abrolhos, é considerado um dos melhores pontos de mergulho do Brasil, muitos ecoturistas viajam para o arquipélago exclusivamente para o mergulho. A infra-estrutura turística é muito básica, composta de pousadas familiares, muitas vezes sem água quente, alguns restaurantes, e elevados padrões de preservação. No entanto, os turistas que vão para "Noronha" (como é comumente chamado) não estão procurando casas noturnas e hotéis grandes, mas estão dispostos a ter um pouco de desconforto, a fim de apreciar a natureza única do arquipélago, comparável ao mergulhar o Mar do Caribe ou o Maldivas .

Todos os clichês possíveis estão em Fernando de Noronha. Começa pelo famigerado termo paraíso, segue para oásis tropical, passa por obra-prima da natureza e termina em destino dos sonhos. Descrever o arquipélago é cair nesses chavões, que, de tão usados e repetidos, já caíram no lugar-comum. Comum? Não, Noronha não tem nada de trivial. Em nenhum outro lugar do Brasil a cor da água passeia pelos tons de azul-turquesa e anil, as praias estão sempre no páreo das mais belas do país e as ondas são do jeito que os surfistas adoram. Some a isso uma vida marinha exuberante com peixes coloridos, golfinhos, tartarugas e tubarões nadando a vista dos turistas, e as condições perfeitas para o mergulho. É ou não é um cartão-postal irretocável?

As 21 ilhas que formam o conjunto foram descobertas em 1503 por Américo Vespúcio. Nos séculos seguintes, Noronha motivou disputas entre holandeses, portugueses e franceses, serviu de prisão política e foi até base norte-americana durante a Segunda Guerra. A ilha principal, que dá nome ao conjunto, é a única habitada e onde estão as pousadas, os restaurantes e toda a infraestrutura para receber os visitantes. As acomodações domiciliares, a única forma de hospedagem durante muito tempo, não tinham sequer televisão. A situação hoje é bem diferente e muitas têm até sinal de internet sem fio. Para saber em qual categoria se encaixam, basta verificar a classificação imposta pela administração da ilha. Em vez de estrelas, o nível de cada uma é medido pela quantidade de golfinhos, onde três representam o índice máximo.
 Morro do Pico Fernando de Noronha

Distante

545 km de Recife, o arquipélago é o destino principal de ecoturismo no país, seduzindo surfistas, mergulhadores e todos aqueles que buscam dias de sossego em meio à natureza. Por estar longe de tudo, tornou-se um santuário preservado, onde as leis ambientais são seguidas à risca. Nem pense em levar uma conchinha da praia, o máximo que se conseguirá trazer é a areia que ficar grudada no sapato. Nadar nas praias onde as tartarugas se reproduzem, e nas áreas próprias para os golfinhos, também está fora de cogitação. Para se refrescar na Praia do Atalaia, além da exigência de um ingresso, não é permitido aos banhistas usar filtro solar, já que o produto pode contaminar a água e prejudicar as espécies marinhas. Tanto cuidado tem um preço, e ele é alto. Os produtos e serviços são bem acima da média em comparação com outras regiões turísticas.


DA BAÍA DOS GOLFINHOS À VILA DOS REMÉDIOS 


De olho no mapa da ilha, diversas atrações marcam essa privilegiada porção de terra. Pode-se iniciar a desvendá-la pela Baía dos Golfinhos e seguir em direção à Vila dos Remédios, onde está a parte histórica.


Falésia em Fernando de Noronha. 
O meio mais comum de conhecer os principais pontos é alugando um bugue (R$ 85 a 120 a diária). Não se assuste com o preço da gasolina, há um único posto e o combustível chega a custar 50% a mais do valor comercializado em outros lugares. Outra opção é o ilhatur, que percorre rapidamente as principais praias e oferece um panorama geral de Noronha. Pode ser agendado diretamente com os bugueiros (reserve com um dia de antecedência), que cobram de R$ 50 a R$ 75. Mas não pense que o tour é totalmente motorizado, há várias paradas e muitas trilhas que são feitas a pé. Ainda há bugue-táxis e micro-ônibus.

Na Baía dos Golfinhos, como o próprio nome já diz, é região onde se concentram os golfinhos rotadores. Para vê-los pulando e rodopiando no ar é preciso acordar cedo e andar por uma trilha de


1 quilômetro, no meio da mata nativa. Logo que amanhece, eles começam seu show, e os visitantes observam tudo do mirante, um paredão de mais de 50 metros de altura. Das 5 às 7 horas, biólogos de plantão explicam um pouco mais sobre esses animais e fornecem binóculos aos turistas.

O próximo ponto é a Baía do Sancho, considerada a praia mais bela do país. Com águas claras e muitos peixes, é uma boa área para o mergulho de flutuação (snorkeling). Para chegar, há duas maneiras: a primeira é de barco. A segunda é encarar uma escada de ferro, colocada nas fendas do paredão. São apenas 30 degraus, mas como está totalmente na posição vertical, muitas pessoas têm dificuldade em descer. A paisagem mais célebre do arquipélago, a do Morro Dois Irmãos, pode ser vista do Sancho também.

A baía vizinha é a dos Porcos, uma praia pequena, com faixa de areia estreita e muitas rochas vulcânicas que formam piscinas naturais. A cor do mar é o que mais impressiona e cria um degradê de tons de azul. Na maré alta a areia é engolida pelo mar. Ao lado, a Cacimba do Padre é marcada pelo clima selvagem. Cercada por mata nativa e morros, a sequência de ondas tubulares costuma deixar os surfistas enlouquecidos.

Seguindo, chega-se à sossegada Quixaba, coladinha à Praia do Bode. Esta última tem piscinas naturais e boas ondas. E a sensação por ali é o mirante com o mesmo nome da enseada. Já a do Americano, pequena e deserta, ganhou esse nome durante o período em que foi usada pelo Exército dos Estados Unidos.


Boldró é a parada seguinte, e para os surfistas não é preciso grandes explicações. De março a dezembro, na maré alta, as ondas podem chegar a 5 metros. Na baixa, o mar fica tranquilo e propício para o snorkeling. No alto da falésia, as ruínas do Forte de São Pedro do Boldró oferecem uma vista incrível, com direito a observar o pôr do sol mais belo da ilha. Para acompanhar, o Bolero, de Ravel, é a trilha sonora do forte que embala o crepúsculo.

Os ilhéus adoram a Praia da Conceição, os turistas e mochileiros também. Extensa, permitindo boas caminhadas, e com as águas calmas de abril até novembro, ela se localiza no sopé do Morro do Pico, que está 321 metros acima do nível do mar. Quando o mar se agita, transforma-se em mais um pico para os surfistas. O barzinho Duda Rei é um dos mais animados da ilha, e nas noites de lua cheia dá para curtir um luau na areia.

Na enseada do Cachorro – antes de chegar há uma pequena praia no meio, ou melhor, do Meio, como ficou conhecida – é onde está o Forte dos Remédios, construído na ilha pelos portugueses no século 18. Em ruínas, o visitante pode conhecer o Parque de Sant’Anna e comprar artesanato no Terminal Turístico (antigo quartel da Marinha).


Do forte, o centrinho histórico de Noronha, a Vila dos Remédios, começa a se desenhar. Os prédios públicos, os alojamentos carcerários, a igreja, a praça d’armas, a escola e o hospital ficavam concentrados nesse miolo, que despontou como principal núcleo urbano da ilha no século 18. Com a ocupação do arquipélago durante a Segunda Guerra Mundial, a vila passou a ter cara de uma base militar. Algumas construções deixaram de existir, outras conservam partes de sua estrutura. Vale a pena dar uma pausa nas praias para um breve passeio por ali. A Igreja Nossa Senhora dos Remédios, concluída em 1772, é o principal templo católico da região. Restaurada, ganhou até iluminação noturna.


Pertinho, o Palácio São Miguel, erguido em 1948 sobre a diretoria do antigo presídio, é hoje a sede administrativa do Distrito Estadual. Em frente, há um monumento em homenagem aos aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, os primeiros a realizarem uma viagem aérea entre a Europa e a América do Sul. Um dos pontos altos é o Museu do Tubarão. O espaço mostra as arcadas das 11 espécies que vivem na região, além de painéis que ilustram a distribuição desses animais pelo mundo. Há uma lojinha temática e uma lanchonete que prepara o famoso bolinho de tubalhau. Em alguns restaurantes locais, a tubalhoada (lascas de tubarão, batata, cebola e azeite) é sempre a pedida do dia. Do museu dá para ver o Buraco da Raquel, uma rocha com uma grande abertura. Algumas histórias contam que Raquel (filha de um comandante) ia lá para chorar, outros acreditam que era para namorar escondido. Há uma pequena trilha que leva até a rocha, mas a visitação é proibida por questões ambientais.

Bem na pontinha da ilha, onde o Mar de Dentro (as praias voltadas para o continente americano) se encontra com o Mar de Fora (as enseadas viradas para a África), está o Espaço Cultural Air France. Na década de 1920, foram construídos três edifícios que serviam de base de apoio para os aviões que atravessavam o Oceano Atlântico. Como o mar é muito agitado, não é um local indicado para nadar. O bom dali é aproveitar a bela vista para asIlhas de São José, Rasa e Sela Gineta.



O MERGULHO PERFEITO

Protegido como Parque Nacional Marinho, Fernando de Noronha é considerado o melhor ponto para mergulho de cilindro do Brasil. Se não bastasse toda a beleza fora d’água, dentro os cenários são ainda melhores.

Em muitos pontos, a visibilidade chega a 50 metros e a temperatura média fica na casa dos 26 ºC. O fundo de corais e os cardumes de peixes, que nadam quase ao lado dos mergulhadores, são situações corriqueiras no fundo do mar noronhense. As tartarugas e as arraias costumam aparecer; às vezes, os tubarões também.

Quem não entende do riscado pode realizar o batismo submarino, em que instrutores certificados oferecem orientações básicas e acompanham os mergulhadores de primeira viagem em uma profundidade que pode chegar a12 metros. O minicurso é caro (média de R$ 250, por 30 minutos), mas ir até Noronha e não ver de perto sua vida marinha  é um tanto frustrante. Uma forma divertida e que não exige grandes preparações, e nem muito esforço, é o mergulho a reboque, conhecido como voo submarino ou Planasub. Basta segurar uma pequena prancha amarrada a uma lancha para deslizar sem preocupações. Só não esqueça a máscara e o snorkel. Para ir mais fundo, é só inclinar a prancha para baixo e nadar com os curiosos “habitantes” da ilha.

Para os adeptos do snorkeling, os locais mais indicados são a Baía do Sueste, o Morro de Fora na Praia da Conceição, a Praia do Atalaia (local de alimentação das tartarugas marinhas) e o naufrágio Eleani Sthatatos. O navio grego, naufragado em 1929, pode ser observado sem a necessidade de cilindro. O que não acontece com o Corveta V 17 Ipiranga, da Marinha brasileira, no fundo do mar desde 1983. Tido como um dos naufrágios mais bem conservados e belos do mundo, ele está a uma profundidade de 64 metros, e apenas mergulhadores profissionais têm permissão de chegar até a embarcação.


UM MAR DE TRILHAS 

A BR-363 é uma rodovia federal diagonal brasileira. Liga o Porto de Santo Antônio à Praia do Sueste, em Vila dos Remédios, Fernando de Noronha,com seus 7 km, sendo assim a segunda menor rodovia federal do Brasil, atrás apenas da BR-488.É a única rodovia existente em toda a ilha.

Clima:

Há duas estações predominantes: a seca, que vai de setembro a fevereiro e a chuvosa, com precipitações ocasionais, de março a agosto. A temperatura tem pouca variação durante o ano, mantendo uma média de 28ºC, com muito sol e uma brisa refrescante.



Poços de Caldas: No friozinho da Serra Mantiqueira, o destino mineiro possui muitos outros atrativos além das águas termais


Poços de Caldas: cidade de propriedades terapêuticas
No friozinho da Serra Mantiqueira, o destino mineiro possui muitos outros atrativos além das águas termais
Poços de Caldas - A Cidade das águas
Situada no interior de um extinto vulcão, a 1.186 metros acima do nível do mar, a cidade mineira de Poços de Caldas ganhou fama como destino turístico por conta de suas fontes termais. As àguas sulfurosas (ricas em enxofre) que brotam da terra são conhecidas suas propriedades terapêuticas e atraem milhares de turistas.

O imponente edifício das Thermas Antônio Carlos data de 1931


A época áurea de Poços de Caldas data da década de 1930, com a inauguração do Palace Casino, do Hotel Palace e das Thermas Antônio Carlos, e se estende até 1946, quando o jogo foi proibido no Brasil. Neste período, diversas personalidades frequentavam a cidade. Carmem Miranda, Getúlio Vargas, Santos Dumont e Juscelino Kubitschek foram alguns dos figurões que passaram por lá.

Hoje, Poços de Caldas não tem suas atenções voltadas somente para o turismo e apresenta uma boa oferta de serviços, bares e restaurantes e centros de compras, com destaque para a venda de cristais. Com temperaturas amenas o ano inteiro, a cidade é uma opção para quem quer passar o inverno em meio à Serra da Mantiqueira, relaxando em banhos de imersão.


A época áurea de Poços de Caldas data da década de 1930, com a inauguração do Palace Casino, do Hotel Palace e das Thermas Antônio Carlos, e se estende até 1946, quando o jogo foi proibido no Brasil.
Neste período, diversas personalidades frequentavam a cidade. Carmem Miranda, Getúlio Vargas, Santos Dumont e Juscelino Kubitschek foram alguns dos figurões que passaram por lá.

Hoje, Poços de Caldas não tem suas atenções voltadas somente para o turismo e apresenta uma boa oferta de serviços, bares e restaurantes e centros de compras, com destaque para a venda de cristais. Com temperaturas amenas o ano inteiro, a cidade é uma opção para quem quer passar o inverno em meio à Serra da Mantiqueira, relaxando em banhos de imersão.

Águas termais


Poços de Caldas conta com dois complexos termais, as Thermas Antônio Carlos e o Balneário Dr. Mário Mourão, onde são oferecidos os banhos nas águas sulfurosas, com propriedades sedativa, descongestionante, antiinflamatória, anti-séptica, cicatrizante, desintoxicante, antialérgica e expectorante.

Inaugurada em 1931, a Thermas Antônio Carlos, localizada ao lado do Palace Casino e do Hotel Palace, oferece também serviço de sauna, massagem, inalação e limpeza de pele.

Espalhadas pelo centro da cidade, encontram-se várias fontes de águas ricas em sais minerais. Algumas delas são potáveis e podem ser bebidas com moderação. Uma das mais visitadas é a Fonte dos Macacos, cuja água sulforosa tem forte odor, mas é límpida e brota do solo a uma temperatura de 41ºC. O cartão-postal da cidade é a Fonte Eduardo Paiva, iluminada durante a noite. A preferida dos casais é a Fonte dos Amores. Fundada em 1929, tem uma estátua de dois jovens abraçados. [Leia mais sobre os benefícios das águas termais ]

Além das águas


Divulgação
 A cidade de Poços de Caldas é repleta de praças e bosques

O centro tranquilo e arborizado de Poços de Caldas é ideal para ser explorado a pé. Tombados pelo Patrimônio Histórico Municipal e Estadual, os edifícios do Palace Hotel, que hoje pertence ao Grupo Carlton Plaza, do Palace Casino, que abriga a Secretaria de Turismo, e do Thermas Antônio Carlos, impressionam pela beleza arquitetônica.

O Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas, que guarda em seu acervo mobiliário e fotografias dos primeiros moradores, está sediado também em uma bela mansão.
A cidade conta também com belos parques e praças. Da Praça Getúlio Vargas, que guarda um relógio floral, saem os passeios de charretes pela cidade. Já a Praça do Xadrez, como o nome indica, tem peças gigantes do jogo, que podem ser manuseadas pelos jogadores.

As principais atrações de Poços de Caldas, além das termas, estão fora do centro da cidade. O parque da Serra de São Domingos, com 1.686 metros de altitude, conta com trilhas, rampas de voo livre e paraglider. No topo, há uma estátua do Cristo Redentor. O acesso a ela é feito de teleférico, que parte do Palace Hotel. No pé da serra, há um jardim japonês, com lago com carpas e casa de chá.

Localizada a 5 quilômetros do centro, no ribeirão das Antas, está a cachoeira Véu das Noivas, formada por três quedas d’águas. No local, pode-se fazer passeios de trenzinhos. O acesso até as corredeiras é facilmente realizado por charrete, carro ou ônibus.

Compras


Para os que não conseguem deixar de levar uma lembrançinha de viagem, será impossível não comprar os cristais de vidro trabalhado, uma tradição antiga na cidade. Os donos das fábricas de vidro da cidade são descendentes de famílias de vidreiros artísticos naturais da Ilha de Murano, perto de Veneza, na Itália. Quem tiver curiosidade de conhecer o processo de fabricação, é possível visitar algumas fábricas, como a Ca D’Ouro. Outro produto artesanal tradicional na cidade são os sabonetes, que levam na fórmula a água sulfurosa da região.

Aos domingos e feriados, é realizada a Feira de Arte e Artesanato com cerca de 500 expositores que vendem diferentes artigos produzidos na região.

Camila Sayuri, iG São Paulo

Serra Gaúcha. Paisagem tipicamente européia no Brasil


Os cânions da Serra Gaúcha
Canyon do Itaimbezinho e/ou Fortaleza - Parque Nacional Aparados da Serra e Serra Geral (o maior da América Latina).

Muita gente já ouviu falar do Grand Canyon, nos Estados Unidos, mas nem todo mundo sabe que o Brasil também tem lá seus grandes desfiladeiros. E que também impressionam bastante. Quem já esteve na Serra Gaúcha, diante dos cânions dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e de Serra Geral, há de concordar. Mesmo assim, a maioria dos turistas que visita Gramado e Canela para curtir o charme do inverno no Sul nem se dá conta que do outro lado daqueles montes, a 120 km dali, esconde-se uma das paisagens mais espetaculares do Brasil.

Basta tentar lembrar quantas vezes você já ouviu falar dos cânions brasileiros. Provavelmente não muitas. A região começou a atrair alguma atenção nacional somente depois que a Globo exibiu as paisagens no seriado A Casa das Sete Mulheres, em 2004, muito embora o palco das batalhas da Guerra dos Farrapos tenha sido longe dali.

O curioso é que os tais cânions estão lá postados há milhões de anos, desde que sucessivos terremotos sacudiram a terra, abrindo grandes fendas no solo, e posteriormente, com a ação paciente das águas, deram origem a uma seqüência de abismos que se estendem por quase 250 km. Juntos, compõem um imenso degrau geográfico, de paredões espantosamente vertiginosos, em alguns pontos com quase mil metros de altura, que separa o planalto gaúcho da planície de Santa Catarina, já quase ao nível do mar.

Os rios que correm nos campos de cima da serra despencam dentro dos precipícios formando belíssimas cachoeiras, como a Véu de Noiva e a das Andorinhas, que desabam no cânion do Itaimbezinho. No Brasil todo uma comparação grosseira poderia ser encontrada apenas na Chapada Diamantina.

Serra Gaúcha: e onde fica?
O Rio Grande do Sul é o estado mais ao sul do País, e está localizado estrategicamente entre Rio de Janeiro, São Paulo e as capitais platinas Buenos Aires e Montevidéu, assumindo assim a condição de capital do Mercosul. O acesso às cidadezinhas se dá por estrada asfaltada entre 113 km e 140 km da capital do Rio Grande do Sul. O local é formado por altas serras, e por estar localizada em uma zona temperada do Brasil, seu clima é frio. Durante o inverno, as temperaturas alcançam de 0 C a - 10 C, e a ocorrência de nevascas são comuns.

Quando ir: 
No inverno, é mais raro acontecer as cerrações que cobrem a visão para os cânions. Os dias são limpos e o céu estoura em azul.

Em compensação, a temperatura cai bastante no alto da Serra.Os campos amanhecem cobertos de gelo e o frio pode chegar até os -5ºC negativos nas madrugadas. Julho é alta temporada e os preços das pousadas ficam mais caros, mas nada proibitivo. Conhecer os cânions é uma viagem relativamente barata. Setembro chove bastante.

Mas a partir de outubro, a temperatura começa a subir e os passeios ficam bem agradáveis. O verão tem a vantagem dos banhos de cachoeira, mas os nevoeiros ao final da tarde são quase certos.
Influências da cultura européia

Na região das Serras, a cultura é dividida em três regiões culturais: 

Região gaúcha 
Foi a única região das serras que não sofreu a influência dos imigrantes europeus. Aqui a cultura gaúcha continua predominante, semelhante à região dos pampas. Características gaúchas, como o habito de tomar chimarrão e fabricas de couros encontradas em cidades como São Francisco de Paula e São José dos Ausentes são completadas pela paisagem, formada pelos cânions de Itaimbenzinho, Fortaleza e Malarca.

Região alemã 
Nas Serras Gaúchas é possível escutar brasileiros falando em alemão ou italiano. A região alemã, também chamada de Região das Hortênsias, engloba cidades como Gramado, Canela e Nova Petrópolis. Guarda diversos aspectos da colonização alemã. Os imigrantes que que aqui chegaram a partir do século XIX, em sua imensa maioria, eram alemães, oriundos da Renânia (Hunsrück), da Pomerânia, Saxônia, Baviera, Prússia e Boêmia.

Região italiana 
A região italiana, também chamada de Pequena Itália, engloba cidades como Garibaldi, Carlos Barbosa, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Farroupilha e Caxias do Sul. Começou a ser colonizada em 1875, quando ali chegaram os primeiros imigrantes italianos. Como os alemães colonizaram as terras baixas, os italianos tiveram que subir as serras e povoar as terras altas.
O passeio de Maria Fumaça na Serra Gaúcha se caracteriza pela mistura de alegria, animação e nostalgia. Passando pelas cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa, os 23 quilômetros do passeio que tem duração de 2 horas, reservam além de belas paisagens, shows, música e gastronomia local.

Conheça a Serra Gaúcha
As cidades da Serra Gaúcha contam com uma paisagem tipicamente européia. Todas as cidades encantam com a natureza privilegiada, povo hospitaleiro, ótima estrutura turística e grandes festas. As principais cidades da Serra Gaúcha sofreram influências alemãs e italianas. Na porção alemã, destacam-se Nova Petrópolis, Gramado e Canela. O circuito italiano, marcado pelas parreiras, é composto por Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves, e Garibaldi. Confira abaixo o que ver e aproveitar em cada cidade.

Nova Petrópolis 
Vista da região rural de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha.
Detém hoje o título de Jardim da Serra Gaúcha por tratar-se de uma das cidades mais floridas da região, além de possuir exuberantes pontos turísticos naturais, como a Cascata Johann Grings, o Paredão Malakoff, o Labirinto Verde, o Pinheiro Multissecular e a rampa de Vôo Livre Ninho das Águias. Não dispense o café colonial de Nova Petrópolis- mesa repleta de pães, bolos, doces, geléias e outras delícias. A cidade é o maior centro produtor de malhas da região Sul, aproveite as ofertas. Visite também a Aldeia do Imigrante, parque que reconstitui uma colônia alemã do século XIX.


Gramado 
Gramado é uma cidade marcada por muitas belezas, possuidora de riquezas naturais exuberantes, sendo o maior pólo turístico do Rio Grande do Sul e um dos mais importantes do Brasil. É famosa pelo chocolate caseiro, pela Avenida Borges de Medeiros, repleta de lojinhas, floreiras e chafarizes e por ser um centro de grandes eventos (congressos, seminários e encontros) além de sediar anualmente um dos mais tradicionais festivais de cinema da América Latina: o Festival Brasileiro e Latino de Cinema.

Canela 
A 8 quilômetros de Gramado , Canela oferece diversas atividades ligadas à natureza como o rafting, canyoning e escalada Além dos chocolates, lã, artesanato e artigos em couro. O frio típico do local dá um charme a mais à essa cidade.

Caxias do Sul 
Conheça vinícolas, castelos, cachoeiras, rios, museus como o Municipal e da Uva e do Vinho, grutas, santuários ecológicos, cânions, igrejas, vila de presépios, tradicionalismo gaúcho e italiano, unidos nas mais lindas paisagens do sul, saborear comidas típicas como o galeto e passear pelas mesmas trilhas feitas há 130 anos quando os primeiros imigrantes italianos chegaram a Caxias do Sul. Tudo isso você encontra em Caxias do Sul!

Bento Gonçalves 
Maior produtora de vinhos finos do Brasil, Bento Gonçalves recebe os visitantes com suas vinícolas de portas abertas. Veja como são feitas as bebidas e participe de degustações.

Garibaldi 
Cidade da champanhe, Garibaldi fundiu etnias européias como suíços, italianos, austríacos e poloneses com conterrâneos braçais para virar um dos mais refinados destinos brasileiros.

Carlos Barbosa 
Conhecida como a Terra do Queijo, a cidade preferiu ficar com o acompanhamento preferido de quem toma vinho, os queijos. E, para cortar os queijos, também produz as facas e uma infinidade de outros artigos nessa área, pois é a cidade berço da Tramontina e onde esse grande grupo industrial possui sua sede.

Farroupilha 
A 18 km de Caxias do Sul, completa o núcleo italiano. Farroupilha tem os melhores centros para compras de malhas da Serra Gaúcha.

Serra Gaúcha: prazeres gastronômicos
A região das Serras Gaúchas oferece prazeres gastronômicos, como o chocolate artesanal, os fondues e os cafés coloniais, além da comida típica italiana e alemã. Tudo isso num cenário farto de morros, vales e construções em estilo bávaro e enxaimel. Isso sem falar da influência da gastronomia italiana e alemã e variedade dos pães, carnes, massas e o extraordinário vinho local. Muito vinho.

Todas as cidades da Serra Gaúcha oferecem diversas opções gastronômicas, uma mais irresistível que a outra. Caxias do Sul resume sua gastronomia como simples e autêntica, uma vez que reúne fortes influências italianas, como temperos e molhos, a tradicional polenta, o apetitoso galeto e o famoso sagu de vinho como sobremesa. Bento Gonçalves transporta os turistas para a época de colônia com os variados produtos da região: queijo, sopa, salame, doces em calda, geléias e compotas. Em Garibaldi faça um passeio entre vinhas e vales chamado Estrada do Sabor, passando por grutas e capitéis, degustando os produtos coloniais e os bons vinhos da terra.

Em Canela, o que se destaca são os cafés coloniais, opções da culinária alemã e italiana, doces e chocolates caseiros e vinhos. Gramado possui uma incrível variedade de restaurantes, desde pratos locais até internacionais. Há churrascarias típicas gaúchas até estabelecimentos especializados em culinária alemã, italiana e suíça, casas de chá e fondues. O famoso café colonial, os chocolates e a mesa farta misturam os aromas italianos, alemães e suíços e levam o visitante a querer experimentar todos os sabores do lugar.


Serras gaúchas: o Vale dos Vinhedos e dos Parques Temáticos
O Vale dos Vinhedos na Serra Gaúcha, entre as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, é caracterizada pela influência dos descendentes de imigrantes italianos que foram os pioneiros da vinicultura brasileira. Os imigrantes italianos chegaram à região por volta de 1875 e aos poucos a paisagem foi transformada pelos imensos parreirais, de onde saem as uvas para a produção dos melhores vinhos e sucos de uva in natura do Brasil.
No Brasil das temperaturas mais baixas, o clima de inverno aquece Gramado, Canela e Bento Gonçalves, cidades geladas, acolhedoras e repletas de atrações. Diferente de outras serras brasileiras que tem estrutura preparada para receber casais, no sul há atrações – e quantas! – para turistas de todas as idades.


A região colonizada por alemães e italianos guarda até hoje lembranças vivas desse e de outros tempos. Gramado, especialmente, tem uma infinidade de museus que contam não só a história da região como também de artigos curiosos do mundo todo. Comece sua visita pela Avenida das Hortênsias, onde, provavelmente, passará grande parte da viagem. O primeiro museu da rua está na loja de perfumes Fragram.

Alguns metros adiante, um outro aroma pede uma parada. Trata-se do Museu do Chocolate, anexo à fabrica da Prawer, uma das primeiras de chocolate caseiro do país.

Enquanto as mulheres perdem a linha na, quase fantástica, fábrica de chocolates, o sexo oposto arregala os olhos do outro lado da calçada, onde está o Hollywood Dream Cars. Inaugurado em 1997, o museu tem mais de 30 exemplares de automóveis clássicos antigos, com modelos originais dos anos dourados de Hollywood e da indústria automobilística americana das décadas de 20 a 60.

A essa altura as crianças já estão impacientes e inquietas. Leve-as para conhecer o encanto de uma cidade em miniatura e a Aldeia do Papai Noel. O Mini Mundo, construído pelos Höppner, uma família de imigrantes alemães que se instalou em Gramado em 1952 – também proprietária de uma simpática pousada na cidade, a Rita Höppner – tem castelos europeus, estações ferroviárias, igrejas, casas e aeroporto entre as 140 construções, 24 vezes menor do que o tamanho real.

Se Gramado e Canela têm atividades para toda a família, em Bento Gonçalves as crianças podem se sentir deslocadas em alguns momentos. Lá o maior atrativo são os vinhos, que dão fama mundial ao lugar, conhecido como Vale dos Vinhedos. Ali estão instaladas mais de 20 vinícolas abertas à visitação.


UM VINHO E UM BANHO OU UM BANHO DE VINHO

O Vale dos Vinhos e também, porque não dizer, dos parques temáticos pode ser definido como vale gastronômico. Herança dos imigrantes alemães e italianos, as mesas fartas são referência e patrimônio em Gramado, Canela e Bento. O friozinho e os restaurantes românticos são um convite a um fondue. Na hora de escolher a melhor casa, tente fugir das armadilhas e opte pelas mais tradicionais, como o Belle du Valais e Le Petit Clos. Esses são, ao lado de outros como o restaurante da Pousada La Hacienda e do Bouquet Garni, os mais caros da região. Mas sem motivos para pânico. Escondidinhos em meio à natureza, a Cantina 28 e o Le Jardin têm também boas opções de pratos mais em conta.

A hora do descanso, enfim, mais do que merecida e esperada, não deixa os vinhos passarem despercebidos. Muitas vinícolas da região de Bento Gonçalves tem, anexas, pousadas acolhedoras, como a Casa Valduga, com 21 apartamentos de onde dá para colher um belo cacho de uva da varanda.

A bebida tem até um Spa com tratamentos vinoterápicos, acredite. O Spa do Vinho Caudalie inaugurado em 2007, é a primeira filial da América Latina da famosa clínica francesa, com 104 quartos, piscina, ofurô, dois restaurantes e o spa com inúmeros tratamentos com vinho.

Quem procura terapias tem como opção também o Kurotel, que mantêm, há 25 anos, uma equipe de médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e profissionais da área de estética prontos para atender hóspedes em busca de saúde preventiva e tratamentos estéticos.


As 10 mais belas pontes do planeta


Top 10: as mais belas pontes do planeta
Construções primam por arquitetura e engenharia

   | |
Arquitetura ou engenharia? Espalhadas por todos os cantos do mundo, as pontes fazem parte da história da humanidade, e costumam ser associadas, sobretudo, à sua função - a de vencer obstáculos naturais ou construídos, como rios, vales ou até bairros inteiros. Mas muitas delas são conhecidas por sua beleza e, também, pela quebra de recordes. Listamos abaixo as 10 pontes que, por um motivo ou outro, podem ser consideradas as mais incríveis do planeta. Confira!

1. Henderson Waves, Singapura


Com 36 m de altura, a ponte Henderson Waves é a passarela de pedestres mais elevada de Singapura. Foi construída para unir dois dos principais bairros da cidade, o Mount Faber e o Telok Blangah Hill. Seus sete volumes ondulados, além de criarem uma identidade única, funcionam como salões onde os transeuntes podem se sentar e observar a paisagem. Durante a noite, a iluminação com lâmpadas LED cria um efeito visual único entre as ripas de madeira amarelada que definem a ponte.
_________________________________________________________________________

2. Juscelino Kubitschek, Brasília

Também conhecida como Ponte JK, a estrutura atravessa o Lago Paranoá em um percurso com mais de 1.200 m, sendo um dos principais símbolos de Brasília. Inaugurada em 2002, conecta as áreas do Paranoá, do Lago Sul e do São Sebastião ao Eixo Monumental.

O posicionamento dos arcos transversais à pista e alternados entre si perturbam o olhar de quem espera a simetria monótona. Quem cruza a ponte em cada ponto da travessia se defronta com uma perspectiva inusitada. O estilo Niemeyer está presente: curvas suaves e sensuais, leveza, aço e concreto, vãos livres ousados, monumentalidade, assimetria controlada. _________________________________________________________________________

3. Millau, França

Mais elevada ponte de veículos do planeta, o Viaduto de Millau tem 343 m de altura e foi projetado pelo arquiteto inglês Norman Foster, em parceria com o engenheiro francês Michel Virlogeux. Feita para facilitar a travessia do vale do rio Tarn, ela é uma grande ponte suspensa feita de diversas estruturas estaiadas, e, por isso mesmo, é considerada uma das principais obras de engenharia do século 20.

Pesa 400.000 toneladas, resiste a ventos de 210 kilômetros por hora, custou 300 milhões de euros. Localizada a sudeste da França, supera em altura a célebre Torre Eiffel. Desafiando as leis da física, ultrapassando a dificuldade ortográfica do valle do río Tarn, a ponte tem 2.460 metros de autopista A-75 para descongestionar o tráfego e diminuir em mais de 100 kilômetros a rota que conecta París com o Mediterrâneo  Sete países europeus  entre eles Espanha, participaram de sua construção. O desenho da obra é do arquiteto britânico Sir Norman Foster. _________________________________________________________________________

4. Octávio Frias de Oliveira, São Paulo

Localizada sobre o rio Pinheiros, a ponte Octávio Frias de Oliveira é a única estrutura estaiada do planeta a ter duas pistas, em curva, conectadas a um mesmo mastro. Levou três anos para ser construída e foi inaugurada em 2008, tornando-se um cartão postal de São Paulo.

Essa construção está localizada no final da Avenida Roberto Marinho (antiga Aguas Espraiadas), e vai ligar essa avenida ao outro lado da Marginal Pinheiros, desafogando o transito na região. Esse “X” tem 138 metros de altura, com 144 cabos de aço, para “segurar” o peso do resto da ponte. Vai ser a maior ponte estaiada em curva do mundo. _________________________________________________________________________

5. Donghai, China

Donghai é a segunda ponte mais extensa do mundo sobre o mar, tendo perdido o primeiro lugar, em 2008, para a ponte sobre a Baía de Hangzhou. Com 31,5 km, ela conceta o porto de Xangai às ilhas Yangshan, onde está sendo construído o maior porto de águas profundas do planeta.

No ranking geral, é a quinta ponte mais extensa do mundo, ficando atrás de duas pontes lacustres nos EUA Lousiana, de uma ponte sobre rio em Nanking, na própria China e da já citada Ponte da Baía de Hangzhou. _________________________________________________________________________

6. Magdeburg, Alemanha

Por mais estranho que possa parecer, os barcos estão passando sim, por cima da ponte! Localizada na Alemanha, a ponte possui a estrutura de um aqueduto - como o da Lapa, no Rio de Janeiro -, mas foi projetada para ser cruzada por grandes embarcações. A "ponte" que tem água no lugar do pavimento é uma estrutura mista de concreto e aço; custou aproximadamente 2,3 milhões de Euros, sendo a peça principal de um pacote de obras de infra-estrutura, que visam o desenvolvimento da antiga Alemanha Oriental. _________________________________________________________________________

7. Banpo, Coreia do Sul

Um dos símbolos de Seul, a ponte Banpo foi construída em 1982 e cruza o rio Han, ligando os distritos de Seocho e Yongsan. Durante a cheia do rio, ela se mantem parcialmente submersa, enquanto no resto do ano, ela conta com um sistema de fontes luminosas que colore a travessia e é uma das principais atrações beira-rio na capital sul-coreana.

O andar inferior incorpora e bicicletas percursos pedestres que proporcionam fácil acesso ao Parque Hangang Banpo do lado norte do rio. Banpo é uma ponte de viga e foi concluída em 1982. A ponte tem 38 bombas de água e 380 bocais de ambos os lados, que levam 190 toneladas de água por minuto a partir do rio 20 metros abaixo do convés e rebentos até 43 metros na horizontal. _________________________________________________________________________

8. Chengyang, China

O visual da ponte Chengyang é milenar, mas sua construção começou há menos de 100 anos, em 1916. Isso porque ela segue o estilo arquitetônico das cidades construídas pela etnia Dong, uma população que há milênios vive na China e que tem a tradição de construir travessias cobertas. Feita somente de pedra e madeira, a passarela tem três andares e conta com 19 terraços, que funcionam como mirantes.
_________________________________________________________________________

9. Forth, Escócia

Erguida entre 1958 e 1964, a ponte Forth conecta as cidades de Edimburgo e Fife, na Escócia. Durante séculos, o trajeto foi feito por um sistema de barcas que atualmente está desativado. A ideia de construir uma ponte no local remonta ao século 11, mas somente no século 19 começou a se concretizar. O projeto, porém, só saiu do papel a partir de 1947. Inaugurada pela Rainha Elizabeth II, a ponte é considerada um marco da engenharia britânica.
_________________________________________________________________________

10. Vecchio, Florença

A história do Ponte Vecchio (em português, Ponte Velha), que cruza o Rio Elba, remonta à Roma Antiga. Construída originalmente em madeira, ela pegou fogo em 1333, e foi reerguida em 1345, ganhando as feições atuais. Desde então, abriga joalheiras e ateliês de ourives, e é um dos símbolos de Florença. Sua forma consiste em três arcos tipicamente medievais, sendo que o maior deles tem mais de 30 m de diâmetro.

Desde sempre alberga lojas e mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas, sempre com a autorização do Bargello, a autoridade municipal de então. Diz-se que a palavra bancarrota teve ali origem. Quando um mercador não conseguia pagar as dívidas, a mesa (banco) era quebrada (rotto) pelos soldados. Essa prática era chamada bancorotto.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a ponte não foi danificada pelos alemães. Acredita-se que tenha sido uma ordem direta de Hitler.

Ao longo da ponte, há vários cadeados, especialmente no gradeamento em torno da estátua de Benvenuto Cellini. O facto é ligado à antiga ideia do amor e dos amantes: ao trancar o cadeado e lançar a chave ao rio, os amantes tornavam-se eternamente ligados. Graças a essa tradição e ao turismo desenfreado, milhares de cadeados tinham de ser removidos com frequência, estragando a estrutura da ponte. Devido a isso, o município estipulou uma multa de 50 euros para quem for apanhado, em flagrante, a colocar cadeados na ponte.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Imagens: Belezas Capixabas